quarta-feira, 25 de maio de 2011





                                        
   Circular E/SUBE/ n.º 26/2011
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011.
Assunto: Curso de Inglês online para todos os professores.
Sra. Coordenadora de E/SUBE/CRE
Sr.(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED
Sr.(a) Gerente da E/SUBG/CRE/GRH

Sr.(a) Diretor(a) de Unidade Escolar


1.                            O Programa Rio Criança Global de âmbito da Secretaria Municipal de Educação, divulga as inscrições para o Curso de Inglês online para todos os professores que não faziam parte do público-alvo nos outros momentos de inscrições.
2.                            Serão oferecidas 1000 vagas a todos os ocupantes de cargo de Professor da Rede Pública Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro das Unidades Escolares, das E/SUBE/CRE e do Nível Central, em efetivo exercício.
3.                            As inscrições estarão abertas a partir do dia 24 de maio de 2011.
4.                            As vagas serão preenchidas pela ordem de inscrição e, caso o número de candidatos inscritos ultrapasse o total de vagas, os dados dos excedentes serão armazenados para posteriores ofertas de vagas.
5.                            O regulamento de inscrição para o referido curso, em anexo, já está disponibilizado na página da SME na Intranet.
6.                            Esclarecemos que as inscrições serão realizadas, exclusivamente, pela Internet, no seguinte endereço:  http://www.meuingles.com/smerj/inscricao.php e que os candidatos devem ler o regulamento antes de realizar a sua inscrição.

                              Atenciosamente,



Regina Helena Diniz Bomeny
 Subsecretária Municipal de Ensino
70/198750-2

Curso de Inglês online para professores da Rede Pública Municipal de Educação.


Vagas para todos os professores interessados, equipe técnico-pedagógica das
escolas, das E/CRES e do Nível Central.
Regulamento da inscrição.
Descrição:
Trata-se de um curso de aprendizagem do idioma inglês, realizado totalmente online com duração
de, no máximo, 2 anos.
Período de inscrições:
As inscrições estarão abertas a partir do dia 24 de maio de 2011.
Público-alvo:
Professores da Rede Pública municipal de Educação que estejam em efetivo exercício.
Dinâmica do curso:
Após a inscrição, os professores farão teste de nivelamento de conhecimentos do idioma inglês para
a definição do nível no qual começarão a realizar o curso.
O curso é dividido em níveis, módulos e aulas, organizados de forma a atender cada fase na
aprendizagem do idioma.
Ao todo, são cinco diferentes níveis, com temas e abordagens de acordo com as necessidades e
preferências de cada participante. As aulas iniciantes, por exemplo, têm diálogos mais curtos e maior
ênfase na gramática básica.
Os níveis de aprofundamento e as avaliações de nivelamento são definidos pelo CEF (Common
European Framework), adotado como padrão mundial na definição de níveis para cursos de
idiomas.
Nível iniciante (A1): com carga horária de 60 horas, composto por 10 módulos.
Nível básico (A2): com carga horária de 72 horas, composto por 12 módulos.
Nível intermediário (B1): com carga horária de 72 horas, composto por 12 módulos.
Nível avançado (B2): com carga horária de 50 horas, composto por 6 módulos.
Nível fluente (C1-C2): com carga horária de 50 horas, composto por 6 módulos.
O curso tem como objetivo aumentar o conhecimento de inglês dos participantes em dois níveis no
CEF (Common European Framework). Por exemplo, o aluno iniciante que possui o nível A1 no CEF,
vai completar os níveis de A1 e A2.
O curso completo tem carga horária de 304 horas num período de até dois anos. Dependendo do
empenho e habilidade de cada aluno, a carga horária poderá diminuir.
Ao concluir as atividades de cada módulo, o participante é submetido a um teste online, para
o qual será requerido um mínimo de 70% de acerto para aprovação e avanço para o módulo
seguinte.
O participante que não atingir o índice de acertos esperado, ao final de cada módulo, deverá repetir
as aulas referentes aos pontos não dominados na avaliação anterior. Só depois de refazê-las, poderá
fazer uma nova avaliação.
Cada aula do módulo apresenta vídeo de contextualização com áudio, apresentação de
vocabulário, expressões idiomáticas e tópicos gramaticais.
Para cada assunto, o participante tem acesso a uma sessão de exercícios multimídia interativos
que testam o conhecimento adquirido do conteúdo apresentado.
O curso proporciona a imersão em situações do cotidiano através de modelos autênticos de
linguagem apresentados em contexto significativo e relevante, com recursos de som, imagens
animadas e associação de voz.
O conteúdo é apresentado de forma variada para que não se torne repetitivo. O número de
exercícios ultrapassa a quantidade de 5.500 incluindo os seguintes tipos: múltipla-escolha,
preenchimento de lacuna, associação de palavras, entre outros.
Os participantes têm a confirmação do acerto ou erro após responder ao exercício.
Informações técnicas sobre o curso:
Carga horária média de 240 horas;
Duração de 24 meses aproximadamente;
Média de 2 a 5 horas de acesso a web, por semana, para a realização das atividades;
Flexibilidade para acessar a plataforma de acordo com a conveniência do participante*.
*Apesar de não existir um horário definido, é necessário que os participantes acessem a
plataforma com regularidade para realizar seus estudos e as atividades sugeridas. A
plataforma inclui um sistema de lembretes enviados por e-mail para que o participante
acompanhe seu desempenho e seus acessos.
O curso é voltado para diferentes habilidades comunicativas, dentre elas, a compreensão auditiva.
Por isso é importante que os participantes realizem as atividades em um equipamento com áudio, em
local silencioso e tenham acesso a internet, por conexão com banda larga, para não prejudicar a
realização e o desempenho no curso.
Vagas:
Serão oferecidas 1.000 vagas.
Inscrições:
A divulgação das inscrições será feita por meio da página da Secretaria Municipal de Educação na
INTRANET.
As inscrições serão realizadas, exclusivamente, pela Internet no seguinte endereço:
http://www.meuingles.com/smerj/inscricao.php
No cadastro, serão pedidos os dados pessoais do candidato que possam viabilizar a sua
identificação e localização, assim como o respeito aos critérios do público-alvo.
Os professores que realizarem a inscrição nos sites e confirmarem seus e-mails serão habilitados ao
curso.
Critérios para a inscrição:
- Ocupar o cargo de Professor da Rede Pública Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro,
em efetivo exercício.
- Estar ciente do Decreto nº 31.614 de 18/12/2009, em especial o artigo 4º, assim como seus incisos
e parágrafos.
Considerações:
São de máxima importância a coerência e a veracidade no preenchimento de todos os dados na
ficha de inscrição.
Confirmação da inscrição:
Todos os candidatos serão cadastrados através da ficha de inscrição disponível na INTERNET.
a) A página do recibo informando o número de inscrição do candidato será exibida no final da
inscrição ou a qualquer momento através de um link enviado para o e-mail cadastrado pelo
candidato.
b) Só serão válidas as inscrições dos candidatos que tiverem a existência e a propriedade dos
seus e-mails confirmados. Os candidatos deverão clicar, obrigatoriamente, no link que será
mandado por e-mail ao término da inscrição.
c) Só serão validadas as inscrições dos candidatos que atendam ao critério do público-alvo,
depois de confirmados pelos sistemas de informação da Secretaria Municipal de Educação.
d) Caso o número de candidatos inscritos ultrapasse o total de vagas, os dados dos
excedentes serão armazenados para posteriores ofertas de vagas.
e) É de máxima importância o acompanhamento, por parte do candidato, das informações que
serão divulgadas pela INTRANET e/ou INTERNET a respeito do curso.
Certificação:
- Serão certificados os participantes nas etapas previstas pelo curso como, por exemplo, no ingresso
num módulo de nível superior ao qual ele começou o curso.
- Os certificados serão expedidos em conjunto pela Ezlearn Educacional Ltda. e pela Secretaria
Municipal de Educação. A Ezlearn Educacional Ltda. disponibilizará uma página para que cada aluno
possa consultar seu certificado online.
Termo de compromisso:
Os participantes que não realizarem, pelo menos, duas aulas num período de seis semanas
consecutivas serão eliminados do curso e sujeitos às determinações do Decreto nº 31.614, de
18/12/2009, em especial, o Art. 4º, assim como seus incisos e parágrafos. Os casos omissos serão
resolvidos pelos órgãos responsáveis.
Os participantes não certificados em pelo menos um nível estarão sujeitos às determinações do
Decreto acima.
Órgãos responsáveis:
Gabinete da SME
E/SUBG/CRH/GDRH
E/SUBE/CED
Informações:
Gerência de Desenvolvimento de Recursos Humanos – E/SUBG/CRH/GDRH
e-mail – gdrhsme@sme.rio.rj.gov.br - telefones – 2976-2079

Escola Municipal Orlando Dantas publica manifesto contra realização das provas bimestrais da SME


Manifesto dos profissionais de educação da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas

sobre a realização das provas bimestrais da Prefeitura do Rio de Janeiro

“Até há poucos anos, os governos municipais do Rio de Janeiro tinham uma política pautada na Multieducação que desencorajava a cobrança dos professores sobre os alunos, praticamente colocando no ostracismo pedagógico aquele profissional que realizasse testes e provas com seus alunos, como se o mesmo fosse um verdadeiro “dinossauro da educação”, por insistir em implementar na sua avaliação algo considerado “ultrapassado”. A política municipal de educação de então mascarava os resultados das escolas, pois “pressionava” no sentido da famigerada aprovação automática, também chamada de “progressão continuada”.

Hoje, ao contrário daquela época não tão distante no tempo, vemos uma política educacional diferente na Secretaria Municipal de Educação, em que temos uma verdadeira “indústria da prova”, com “avaliações diagnósticas”, “provas bimestrais da Prefeitura”, “provões”, “Prova Rio”, “Prova Brasil”, prova de tudo que é jeito e para todos os gostos, mas nem por isso menos nociva no seu conteúdo para os alunos e docentes da rede municipal do Rio de Janeiro.

O que continua, entretanto, é a mesma intenção da SME e da Prefeitura de tratar os alunos e os profissionais de educação como “cobaias” de seus projetos –“experimentos” – pedagógicos. São políticas decididas de cima para baixo, sem a devida participação e autonomia do fazer pedagógico dos profissionais nas suas respectivas unidades escolares, respeitando a realidade da sua comunidade escolar. E não venham com os falsos democratismos presentes em conselhos de professores, que apenas endossam aquilo que é preparado de antemão nos gabinetes da SME por gestores que muitas das vezes nem educadores de ofício são.

Para corroborar o que acima foi dito, vimos, nos últimos anos, uma infinidade de resoluções no tocante à política educacional do município do Rio de Janeiro, o que contribuiu para gerar um quadro de incertezas para os profissionais de educação, que, ao invés de terem tranquilidade para desenvolver seu trabalho pedagógico com autonomia em sala de aula, se sentiram frustrados por não poderem exercer com a devida independência o seu ofício de ensinar.

Como parte desses “experimentos” pedagógicos, temos as provas acima citadas. A quem interessa a realização dessas provas? Com certeza não aos alunos e seus responsáveis, que não foram consultados, e nem aos docentes que estão cada vez mais assoberbados de trabalho desgastante, de aplicação e de correção de provas não por eles organizadas e idealizadas. Provas que ferem a autonomia do fazer pedagógico do professor, que conhece melhor do que ninguém a realidade do aluno com quem convive diariamente na sala de aula. Provas que mobilizam toda uma escola, retirando preciosos dias de aula em que os nossos alunos poderiam estar tomando contato com conteúdos curriculares importantes, que a eles já são negados por uma grade curricular mínima de apenas 25 tempos semanais. Provas de Ciência, de Língua Portuguesa, de Matemática, de Produção de Texto, que devem ser corrigidas por profissionais que as aplicaram mesmo que pertençam a outras disciplinas e que, portanto, não tenham um conhecimento específico para tal tarefa. Isso é brincar de fazer educação!!!

Mas tudo isto faz parte de um projeto maior que a SME vem implementando no município do Rio de Janeiro: o aporte de verbas públicas para projetos em parceria com entidades e fundações privadas, em suma, a privatização do ensino público. O que temos visto é a destinação de dinheiro público em cadernos de disciplinas que fogem muitas das vezes dos currículos dos anos ensino fundamental que são ensinados em sala de aula, material pedagógico elaborado por essas entidades, propostas como o Ginásio Carioca, em que um professor apenas ministra aulas de inúmeras disciplinas, etc. Esta verba da educação municipal deveria estar sendo usada na melhora da infraestrutura física e material das escolas, na contratação de mais funcionários – cuja carência sabemos ser imensa e que o caso trágico de Realengo tornou claro –, e na valorização salarial urgente dos profissionais de educação, que têm que se dedicar a uma jornada de trabalho estafante para poder sobreviver. Concluindo, afirmamos que isto não pode ser sério enquanto proposta de política para a educação de uma cidade tão importante quanto a do Rio de Janeiro e que não aceitamos ser meros executores de um trabalho alienado, desgastante e não remunerado e que foge de todos os preceitos daquilo que se chama autonomia pedagógica, consagrada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Tendo em vista tudo o que está exposto nos parágrafos anteriores, nós profissionais de educação da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas ratificamos nossa total discordância quanto à política de avaliações proposta pela SME e decidimos não participar do processo de correção das mesmas.


Rio de Janeiro, 24 de abril de 2011.