quarta-feira, 6 de abril de 2011

BERÇÁRIO

Brincar é explorar
Objetivos
- Organizar um ambiente interno com diversas opções de jogos de exercício.
- Favorecer o movimento da criança e a exploração de materiais.

Anos
Creche.

Tempo estimado
Durante o ano todo.

Material necessário
Jogos de exercício variados, brinquedos de encaixar, instrumentos musicais, rolos ou blocos de espuma, bolas, material reciclável etc.

Desenvolvimento
- 1ª etapa
Ao conceber um espaço para receber jogos de exercício, dedique algum tempo para analisar a quantidade e a qualidade dos brinquedos disponíveis. Sobre a quantidade, é importante verificar se há material suficiente para todos. Nessa faixa etária, deve haver um bom número do mesmo tipo para que os pequenos possam explorar sozinhos ou compartilhar com os colegas - nesse último caso, em atividades que não exijam tempo de espera, adaptadas ao comportamento dessa faixa etária. Sobre a qualidade, os objetos devem ser feitos de materiais seguros, com tamanhos maiores que o da boca dos bebês aberta e com diferentes cores e texturas.

- 2ª etapa
Organize os brinquedos em cantos diferenciados, de acordo com a habilidade que cada um deles possibilita desenvolver. Por exemplo, colchões, almofadas e rolos num lado da sala, opções de jogos para encaixar e empilhar em outro e instrumentos em uma prateleira ao alcance da turma. Com o tempo, as crianças podem ajudar na reformulação dos ambientes. Para entender a mensagem delas, atenção ao modo como se comportam os pequenos. Se reparar que há um canto aonde ninguém vai - ou que deixou de ser popular depois de algumas semanas de diversão -, vale a pena reorganizar os materiais e acrescentar novos elementos.

- 3ª etapa
Quando começar o momento da brincadeira, investigue de que forma os materiais disponíveis são usados. Com base nas descobertas, devem surgir outras possibilidades de exploração. Aqueles que começam a reagir aos brinquedos com sons, por exemplo, vão adorar experimentar diferentes instrumentos. Já os que conseguem empilhar peças podem brincar com cubos de diversos tamanhos e, assim, testar cada vez mais os limites de equilíbrio de uma torre.

- 4ª etapa
Atenção à questão do tempo: os pequenos costumam demorar mais para se envolver com um brinquedo. Eles chegam perto, mexem um pouco, largam e voltam. A noção de permanência vem com a experiência. Por isso, é importante não mudar os jogos com muita freqüência. Ao longo do ano, as crianças irão buscá-los diversas vezes e, aos poucos, tentarão realizar novas experiências com cada um deles. Nesse aspecto, a parceria do professor é muito importante. Mas não se deve impor regras ou rotular ações como certas ou erradas. Ao contrário: a mediação precisa estimular a curiosidade e a criatividade. Coloque questões como "Você gostou de batucar esse tambor?", "Por que encaixou esta peça aqui?" e "Quer pegar o aviãozinho?". Esse tipo de estímulo serve até mesmo para quem ainda não desenvolveu plenamente a fala.

Avaliação
Observe os movimentos exploratórios da turma para encaminhar a atividade. Esse diagnóstico pode servir de base para a reorganização do ambiente - verifique, principalmente, se o conjunto de atividades favorece a mobilidade e a exploração - e para propor desafios individuais. É possível, por exemplo, estimular a experimentação perguntando: "O objeto com que você está brincando produz sons ao ser chacoalhado? Encaixa em outro maior? Abre uma portinha?" Faça anotações sobre o comportamento dos pequenos e, se possível, filme ou fotografe as interações com os jogos e com os amigos.

Colagem com elementos da natureza
Conteúdo
Linguagem Visual
Introdução
O olhar investigativo da criança é valorizado nesta proposta que parte da coleta de elementos da natureza que constituirão a colagem.

Objetivos
- Observar os elementos da natureza
- Explorar os elementos da natureza constituindo uma colagem
- Fazer colagem

Conteúdos
Colagem
Pesquisa de materiais

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado
Cinco atividades de vinte minutos cada.

Material necessário
1 tubo de cola branca de 500 gr
Bandeja de isopor ou plástico
Rolinho de espuma
Pincel
Elementos da natureza: folhas, grãos, sementes, casca de árvore, flores, areia, terra...
Colher
Papelão

Desenvolvimento das atividades

1ª. atividade
Em roda, contar para as crianças que farão um trabalho de colagem, mas que antes terão que coletar o material no parque e na cozinha. Contar quais são os materiais, mostrar algumas folhas, observando a forma, cor, textura, falar, também, do pó de café. Ir com as crianças até a cozinha para pedir a cozinheira que separe borra de café. Andar com as crianças pelo parque colhendo folhas, grãos, sementes, flores, casca de árvore, areia, terra...guardar em baldes.

2ª. atividade
Em roda, espalhar o que coletaram sobre uma toalha plástica e organizar os materiais nas bandejas com as crianças.

3ª. atividade
Em roda, lembrar as crianças para pedirem a borra de café para a cozinheira, combinar o que terão que falar; ir com elas até a cozinha e ajudá-las a pedir a borra de café.
Em roda, propor que as crianças manuseiem a borra de café; conversar sobre a questão da umidade e contar que precisam deixá-la seca. Perguntar como poderão fazer para secar. Ouvir as sugestões e acatar o que for possível.

Se não houver sugestões cabíveis, proponha que espalhem a borra de café em bandejas e deixe-as secar ao sol, para tanto, forre o chão com toalha plástica ou jornal, separe a borra de café em potes e distribua colheres e bandejas para que as crianças possam espalhar a borra do café nas bandejas.

4ª. atividade
Em roda, combinar com as crianças que farão a colagem dos materiais coletados. Mostrar a elas que primeiro terão que passar cola com rolinho de espuma e depois colarão os materiais. Propor uma colagem coletiva, em que cada criança faça uma parte. O professor não deve fazer, para que assim o produto seja das crianças e para que este não seja um modelo a ser seguido.

Forrar o chão com jornal e colocar em fila os materiais, as crianças sentarão de um lado e do outro das bandejas e entremeando algumas das bandejas coloque uma com cola, juntamente com os rolinhos e os pincéis.

Distribua um papelão para cada criança. Acompanhe o trabalho das crianças, observando se estão passando cola antes de colocar os materiais, se há pouca cola ou se estão pondo muitos elementos sobrepostos sem por mais cola. As folhas e flores secas podem ser trituradas com as mãos. Valorize a exploração dos materiais, as soluções encontradas individualmente. Haverá produtos que se parecem mais com pintura, por exemplo, os que tenham mais exploração do pó de café e de terra. Deixe secar.

5ª. atividade
Expor as colagens em lugar acessível às crianças e aos pais, converse com os pequenos, apreciando o resultado, valorizando a combinação de cor, de elementos, de exploração dos materiais. Dê um título à exposição e coloque o nome de cada criança junto ao seu produto. Se possível conte aos pais como foi realizado o trabalho, pode haver, também, um pequeno texto contando o processo.

Avaliação
A avaliação é processual, o professor acompanha a participação das crianças, incentivando-as individualmente. O momento da apreciação da exposição traz indícios da exploração e contribui para a apuração do olhar de todos os envolvidos.

É dançando que a gente aprende
Conteúdo
Movimento
Introdução
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.

Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos

Conteúdos
Expressividade / Dança

Ano
2 a 6 anos

Tempo estimado
20 a 30 minutos

Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som

Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.

Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!

1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!

2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...

Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.

Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...

Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...

Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...

Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...

3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).

4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.

5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).

Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.

Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.


Transformando espaços com luzes e sombras
Conteúdo
Linguagem Teatral
Introdução
Uma das características mais fascinantes do Teatro é a possibilidade de criar, com o auxílio de alguns elementos, espaços, atmosferas, mundos diferentes. Assim é que o palco de um teatro ou mesmo um espaço como uma sala pode se transformar num castelo medieval, numa selva misteriosa ou numa paisagem do futuro. Desde cedo as crianças são sensíveis a essas transformações. Criar e recriar, inventar e brincar de estar em outro lugar ou de ser um personagem são características comuns à brincadeira infantil e à arte teatral. E é no aspecto da transformação que se baseia esta atividade permanente.

Objetivos
Participar e assistir a um teatro feito com sombras

Conteúdos
- Transformação de espaços
- Teatro de Sombras
- Pesquisa de luzes e sombras

Ano
2 a 6 anos

Tempo estimado
30 minutos

Material necessário
- Barbante
- Lençóis brancos velhos
- Lanternas de vários tipos
- Bacias
- Água
- Escorredor de pratos, ralador, escorredor de macarrão e outros objetos “vazados”
- Sucatas diversas, como caixa de ovos, garrafas pet e outros materiais transparentes
- Papel cartão preto
- Papel celofane
- Tesoura
- Cola

Desenvolvimento da atividade
1 Prepare a sala: para o teatro de sombras você vai precisar afastar os móveis da sala e estender, com o auxílio de barbantes, um ou mais lençóis brancos de um ponto a outro do espaço, como uma tela esticada. Apague então a luz e acenda uma ou várias lanternas. Essa simples intervenção já é deliciosa e provocativa para as crianças. Algumas podem assustar-se ou chorar; é importante que o professor perceba e respeite a emoção dos pequenos.
Nesse momento, é o professor quem “atua” no teatro, aproximando e afastando o foco das lanternas do lençol. Faça sons, cante ou convide as crianças a ajudar na “sonoplastia”. Esse primeiro momento é de aproximação e exploração!

2 O teatro de sombras tradicional utiliza figuras recortadas minuciosamente em papel cartão preto, representando personagens. Você pode fazer o mesmo e ter uma coleção de figuras mais estruturadas para contar histórias conhecidas para as crianças. Mas, nesta atividade, o mais importante é criar formas inusitadas, pesquisar o efeito da luz e da sombra, modificar o espaço e brincar com novas possibilidades de produzir sombras com as crianças.
Por exemplo: objetos vazados, como um escorredor de pratos, um ralador de queijo ou uma caixa de ovos furada produzem formas misteriosas ou sugestivas à luz da lanterna. Se a fonte de luz está fixa num único lugar, afastar e aproximar os objetos gera efeitos incríveis, principalmente se eles estiverem embrulhados em papel celofane. O mesmo acontece com objetos transparentes, como uma garrafa pet cheia de água colorida com anilina, ou mesmo uma bacia de água, que, quando iluminada, produz uma sombra cheia de movimento, que se modifica quando mexemos na água.

3 Repita a atividade num outro dia. Organize o espaço com a ajuda das crianças. Uma boa idéia também é que cada uma tenha a sua própria pequena lanterna para suas pesquisas.

4 No momento de Artes Visuais, convide as crianças a desenhar diferentes formas em papel cartão preto. Oriente-as com relação ao tamanho, para que não fiquem muito pequenas. Importante: não é preciso, necessariamente, que as crianças desenhem figuras humanas ou bem-acabadas. Formas abstratas também produzem lindas sombras! Se as crianças ainda não puderem recortar, faça isso para elas e “vaze” as figuras, fazendo recortes dentro delas. Peça às crianças que preencham os espaços vazados, colando pedaços de papel celofane. Pronto! Agora vocês podem explorar as figuras criadas à luz da lanterna, e até mesmo criar uma história com elas.

5 A proposta do teatro de sombras pode ser repetida muitas vezes. Alterne a possibilidade das crianças serem platéia (quando você ou um grupo de crianças está “por trás do lençol”) ou serem atores (quando a “apresentação” é responsabilidade das crianças, individualmente ou em pequenos grupos). É como diz o documento Orientações Curriculares – Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo:
“A percepção entre o faz-de-conta e o teatro não acontece naturalmente. É o professor quem nomeia o faz-de-conta organizado como teatro e contextualiza as experiências das crianças como teatrais, organizando-as intencionalmente e incentivando-as a fazer e/ou assistir.” p.126

Avaliação
Nesta atividade, fica muito evidente o quanto o professor medeia a aprendizagem dos pequenos. Porém, isso não significa que ele esteja fazendo tudo por eles. Por serem tão pequenas, as crianças vivem a experiência do teatro como integrada a todas as outras, como a brincadeira, a expressão plástica, o movimento. Mesmo assim, o professor pode observar se e o quanto as crianças participaram das atividades, se se interessaram pela pesquisa das sombras ou pelas descobertas dos colegas. O parâmetro de avaliação é perceber se as crianças envolveram-se de verdade nessa experiência conjunta e puderam criar algo que lhes agradou e que fez sentido para elas, ao contrário da tradição de representar pecinhas decoradas e cheias de texto, de cuja autoria não participam.


Primeiras acrobacias
Conteúdo
Identidade e Autonomia
Objetivo

Fortalecer a musculatura.

Ano
Creche.

Tempo estimado
Livre.

Desenvolvimento
Preparando a creche
- O piso não deve ser escorregadio, e o ideal é que haja rampas com pouca inclinação para subir e descer engatinhando ou escadas de poucos degraus.
- Espalhe colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda.
- Coloque equipamentos que dêem suporte às crianças, como almofadas para as que estão começando a sentar e pufes, caixas de papelão e uma barra para as que querem ficar em pé.

Atividade 1

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças.
"Vamos passear na floresta?"
"Então, vamos!" (caminhar pelo espaço)
"Xiii! Olha lá! Um rio!"
"Vamos passar?"
"Por cima não dá!" (esticar o corpo)
"Por baixo não dá!" (abaixar o corpo)
"Então vamos nadar?" (movimentar os braços)
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:
"Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?" (movimentar braços e pernas, como se estivesse subindo)
"Uma caverna! Vamos entrar?" (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)
Entrando na caverna, o professor diz:
"Xiii! Está tudo escuro!" (fechar os olhos e tocar nos colegas)
"Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Vamos correr?" (correr, fazendo o caminho inverso)
"Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos nadar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?" (deitar no chão)
Para concluir:
"Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!" (descansar)

Atividade 2

Os desafios corporais podem variar conforme a proposta. Por exemplo, passear no fundo do mar: nesse caso, os movimentos de braços e pernas são feitos com todos deitados no chão. Outras opções são entrar em cavernas, passar por muitas algas, afundar num abismo profundo e fugir de um tubarão.

Atividade 3

Uma outra opção é fazer de conta que está voando: as crianças podem fazer a seqüência de pé, para se locomoverem no espaço. Sugira que elas sejam pássaros, que voem sobre a montanha, pousem numa rocha, mergulhem num abismo e fujam de um gavião.

Avaliação
O importante aqui não é saber quem consegue ou não fazer o que foi proposto ou comparar a agilidade de um e outro. Avalie se o tempo de duração foi adequado, se os pequenos se envolveram e seguiram suas sugestões. Verifique se alguma coisa deverá ser modificada numa próxima vez.


Ampliando o brincar
Conteúdo
Jogos e Brincadeiras
Objetivos
- Enriquecer o faz-de-conta com diversos tipos de brinquedos.
- Desenvolver a brincadeira.
- Promover a interação entre os colegas.

Anos
Creche.

Tempo estimado
Livre.

Material necessário
Objetos do dia-a-dia e brinquedos industrializados, artesanais ou feitos de sucata.

Desenvolvimento
1ª ETAPA
Organize os brinquedos na sala da maneira que achar mais conveniente - uma sugestão é integrar os objetos do dia-a-dia (vassouras, pneus, pedaços de tecido etc.) a todos os modelos de brinquedos disponíveis. Apresente o ambiente aos pequenos, fazendo-os perceber que existem outros tipos de brinquedos além dos industrializados. Se houver produtos artesanais, conte à turma como foram feitos. Se possível, leve itens da própria coleção de infância (bonecas, piões, carrinhos), explicando como você brincava quando criança.

2ª ETAPA
Deixe todos agirem livremente, reorganizando o ambiente ou imaginando outros usos para os móveis que você concebeu. Aproveite para investigar que tipo de brincadeira eles inventam. Evite a abordagem direta: prefira a observação, que servirá de base para ampliar o faz-de-conta.

Avaliação
Preste atenção à interação e à socialização entre as crianças e às formas como imitam, reproduzem e recriam as normas e os costumes que observam no meio em que vivem. Use essas observações para criar objetos diferentes.

Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias
Conteúdo
Linguagem Verbal
Objetivos
Criar o hábito de escutar histórias.
Favorecer momentos de prazer em grupo.
Enriquecer o imaginário infantil
Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.

Para crianças de até 1 ano
Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.
Imitar sons com base na fala do educador.
Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo.
Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.
Ouvir o professor com progressiva atenção.

Para crianças de até 3 anos
Além dos objetivos acima:
Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas.
Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros.
Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente.
Reconhecer e nomear alguns livros.
Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.
Cuidar do livro e valorizá-lo.
Imitar o adulto lendo histórias

Ano
Creche (0 a 3 anos)

Tempo estimado
Todos os dias.

Material necessário
Livros de literatura, almofadas e bebês-conforto.

Desenvolvimento
O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido.

ATIVIDADE 1
Leia o livro para conhecer bem a história. Treine a entonação e a fluência da leitura lendo em voz alta para si mesmo antes de apresentá-lo aos pequenos. Prepare o espaço para que todos fiquem confortáveis. Eles podem deitar-se entre almofadas, sentar-se em roda ou no bebê-conforto. É importante que todos consigam ver o livro. Apresente-o para o grupo destacando as informações da capa (título, ilustração, nome do autor, ilustrador etc.). Faça uma breve apresentação da história despertando o interesse em escutá-la. Leia de forma fiel ao texto e vá mostrando as ilustrações conforme lê. No fim, converse com as crianças sobre a história: pergunte se e do que gostaram, volte às partes comentadas, mostre novamente as ilustrações e deixe que elas explorem o livro.

ATIVIDADE 2
Leia a mesma história nos outros dias observando sempre o interesse do grupo. Observe se solicitam a leitura do livro. Sempre que for iniciar a atividade, cuide do espaço garantindo que este seja sempre um momento confortável e prazeroso. Mostre o livro às crianças e pergunte se lembram da história: pergunte sobre o título, os personagens e os acontecimentos que lembram. Só então conte novamente a história. Essa atividade pode ocorrer em média três vezes na semana.

ATIVIDADE 3
Prepare-se para a apresentação de um novo livro realizando os mesmos procedimentos relatados na atividade 1. Inicie conversando com as crianças sobre aquele que já conhecem. Conte que irá apresentar uma nova obra que tem uma história diferente. Repita o que foi destacado anteriormente durante a leitura e a conversa sobre a história

Avaliação
Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título conhecido quando perguntado.

Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias
Conteúdo
Linguagem Verbal
Objetivos
Criar o hábito de escutar histórias.
Favorecer momentos de prazer em grupo.
Enriquecer o imaginário infantil
Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.

Para crianças de até 1 ano
Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.
Imitar sons com base na fala do educador.
Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo.
Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.
Ouvir o professor com progressiva atenção.

Para crianças de até 3 anos
Além dos objetivos acima:
Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas.
Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros.
Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente.
Reconhecer e nomear alguns livros.
Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.
Cuidar do livro e valorizá-lo.
Imitar o adulto lendo histórias

Ano
Creche (0 a 3 anos)

Tempo estimado
Todos os dias.

Material necessário
Livros de literatura, almofadas e bebês-conforto.

Desenvolvimento
O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido.

ATIVIDADE 1
Leia o livro para conhecer bem a história. Treine a entonação e a fluência da leitura lendo em voz alta para si mesmo antes de apresentá-lo aos pequenos. Prepare o espaço para que todos fiquem confortáveis. Eles podem deitar-se entre almofadas, sentar-se em roda ou no bebê-conforto. É importante que todos consigam ver o livro. Apresente-o para o grupo destacando as informações da capa (título, ilustração, nome do autor, ilustrador etc.). Faça uma breve apresentação da história despertando o interesse em escutá-la. Leia de forma fiel ao texto e vá mostrando as ilustrações conforme lê. No fim, converse com as crianças sobre a história: pergunte se e do que gostaram, volte às partes comentadas, mostre novamente as ilustrações e deixe que elas explorem o livro.

ATIVIDADE 2
Leia a mesma história nos outros dias observando sempre o interesse do grupo. Observe se solicitam a leitura do livro. Sempre que for iniciar a atividade, cuide do espaço garantindo que este seja sempre um momento confortável e prazeroso. Mostre o livro às crianças e pergunte se lembram da história: pergunte sobre o título, os personagens e os acontecimentos que lembram. Só então conte novamente a história. Essa atividade pode ocorrer em média três vezes na semana.

ATIVIDADE 3
Prepare-se para a apresentação de um novo livro realizando os mesmos procedimentos relatados na atividade 1. Inicie conversando com as crianças sobre aquele que já conhecem. Conte que irá apresentar uma nova obra que tem uma história diferente. Repita o que foi destacado anteriormente durante a leitura e a conversa sobre a história

Avaliação
Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título conhecido quando perguntado.

Eta soninho bom!
Conteúdo
Cuidados
Objetivo

Propiciar momentos de descanso proveitosos.

Ano
Creche.

Tempo estimado
Livre.

Materiais necessários¿
Berços, colchonetes (que podem ser substituídos por esteiras ou redes) e lençóis.

Desenvolvimento
Antes da hora de dormir
- Certifique-se de que a sala esteja limpa, organizada, arejada e com pouca iluminação. Uma música suave torna o ambiente mais acolhedor.
- Até os 8 ou 10 meses, os bebês ficam em berços, que devem estar distantes uns dos outros, no mínimo, 60 centímetros. Quando começarem a descer por conta própria, o melhor é recorrer a colchonetes. Eles devem ser colocados lado a lado. Caso haja pouco espaço, coloque as crianças em posição invertida: uma na cabeceira e outra nos pés, evitando a respiração face a face. Em regiões de inverno intenso, forre o chão com placas de EVA, fáceis de higienizar e inodoras.
- Antes de os pequenos deitarem, retire babadores, calçados e roupas apertadas ou volumosas.
- Não deixe que adormeçam com fraldas sujas ou molhadas.
- Os cobertores e lençóis são de uso exclusivo de cada um, mesmo que não sejam trazidos de casa. Isso evita a transmissão de pediculose (piolho), escabiose (sarna) ou outras doenças.
- Alguns rituais, como contar histórias e ninar, ajudam a diminuir a ansiedade e agitação. Objetos usados em casa (paninhos, chupetas e brinquedos) podem trazer segurança afetiva.

Durante o sono
- Um adulto deve sempre ficar por perto durante a soneca, pois uma criança pode acordar assustada ou indisposta e precisar de ajuda imediata, ou tropeçar ao levantar. Às vezes, algumas querem brincar ou acordar o amigo ao lado.
- Não interrompa o sono das crianças.
- Algumas podem resistir em função da mudanças de rotina da família no dia anterior, início de uma infecção e erupção de dentes, por exemplo. Para esses momentos, monte na sala um canto com livros, brinquedos e outros materiais. Assim, elas se entretêm em atividades calmas e silenciosas.

Depois do despertar
- Retire os materiais com a ajuda dos maiores.
- Faça a higienização dos colchões


Ai, que vontade de morder
Conteúdo
Identidade e Autonomia
Objetivo

Lidar com crianças que mordem.

Ano
Creche.

Desenvolvimento
Para que as mordidas não aconteçam...
Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas.
Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas.
Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos.
Evite situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos períodos de espera entre uma atividade e outra.
Se houver uma que costuma morder com mais freqüência, fique próximo dela. Certamente ela vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto.

Mas, se elas acontecerem...
Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha.
Se quem mordeu tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as conseqüências de sua ação. Não brigue, mas seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque causa dor.
Analise os contextos e a freqüência desse comportamento e investigue as causas.
Nunca estigmatize a criança tornando-a a mordedora do grupo.
Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude.
Ao avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega que causou o machucado, mas explique as providências tomadas.
Já os familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com freqüência.

Ritmo de aprendizado
Conteúdo
Linguagem Musical
Objetivo

Estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais.

Ano
Creche.

Tempo estimado
30 minutos, uma ou duas vezes por semana.

Materiais necessários
Instrumentos de percussão, sucatas que produzam som, guizos e CDs.

Organização da sala
Em roda.

Desenvolvimento

Atividade 1

Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso básico ou do tempo forte da música.
Palma, palma, palma (bater palmas no tempo forte)
Pé, pé, pé (bater o pé no chão)
Roda, roda, roda (rodar no lugar)
Caranguejo peixe é! (no é, agachar no chão)

Outras propõem uma experiência rítmica.
Rá, rá, rá, a minha machadinha,
Rá, rá, a minha machadinha,
Quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Quem te pôs a mão sabendo que és minha? (rodar de mãos dadas)
Se tu és minha eu também sou tua,
Se tu és minha eu também sou tua,
Pula machadinha para o meio da rua
Pula machadinha para o meio da rua
(pular para o meio da roda)
No meio da rua não hei de ficar
No meio da rua não hei de ficar
Pula machadinha para o teu lugar
Pula machadinha para o teu lugar
(pular de costas para seu lugar original na roda)

Atividade 2

O ritmo está presente também no falar, nos poemas e nas parlendas.
Chuva, chuva, chuvisquinho
Sua calça tem furinho
Chuva, chuva, chuvarada
Sua calça está furada

Atividade 3

A roda começa girando devagar e acelera até chegar ao dez
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um, bota dois, bota três, bota
quatro ... bota nove, bota dez! (todos se agacham)

Atividade 4

Estimule o acompanhamento de canções com palmas, brinquedos ou instrumentos musicais feitos com sucata ou objetos do cotidiano. Eles foram chamados pela pesquisadora argentina Judith Akoschky de ¿cotidiáfonos¿, pois são construídos com base no que se tem disponível. São dessa categoria peças como maçanetas ou torneiras (percutidas com ferrinhos, emitem um som metálico e bonito), guizos (amarrados com fita nos pulsos ou tornozelos, tocam quando movimentados) e radiografias (quando agitadas, produzem um barulho engraçado).

Avaliação
Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.

Bebeteca: lugar de pequenos leitores
Conteúdo
Linguagem Verbal
Objetivos

Introduzir o hábito da leitura.

Ampliar o universo cultural.

Apresentar procedimentos de contato com os livros.

Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura compartilhada como forma de aprender, socializar-se e interagir.

Conteúdos

Leitura de capas, textos e imagens dos livros.

Criação de repertório de textos e imagens.

Ampliação e desenvolvimento da linguagem oral.

Noções de causalidade e tempo. Articulação de idéias.

Ano
Creche.

Tempo estimado
Um mês para montar o espaço. As atividades devem ser permanentes, feitas diariamente durante 30 minutos ou enquanto durar o interesse da turma.

Materiais necessários
Livros de boa qualidade e adequados às características da faixa etária (exemplares de tecido ou plástico, de tamanhos variados, com dobraduras, de papel cartonado, com texturas etc.), estantes ou caixas baixas de fácil acesso, tapete, colcha ou tatame, cadeirinhas, bebê-conforto ou carrinho.

Organização da sala
Em roda.

Desenvolvimento

Comece a montagem da bebeteca selecionando os títulos. Dê preferência a histórias interessantes e que não emitam juízos de valor. Os enredos que apresentam objetos e personagens comuns do universo infantil como bolas, brinquedos e carros, entre outros e que transferem características humanas a animais e coisas costumam ser os prediletos. Fique atento também às ilustrações, pois elas ajudam a chamar a atenção para os livros e a contar o enredo. As figuras grandes, coloridas e bonitas aprimoram a percepção visual e ampliam o repertório de imagens.

Insira no acervo edições de diferentes tipos (de plástico ou tecido) e que inovem na forma (figuras em relevo, páginas com dobraduras ou com espaços de interação). É fundamental agregar gêneros diversos. Histórias que tenham apenas imagens agradam aos menores.

Pense também no espaço físico. Se não houver na creche uma sala própria para esse fim, procure instalar a bebeteca em um canto amplo e tranqüilo. Os livros devem estar sempre à disposição, mas é importante ter um lugar para que sejam guardados. Para isso, use estantes ou caixas de madeira, colocadas em altura própria para que todos alcancem os exemplares.

Decore a sala ou o canto com recursos adicionais como fantoches e móbiles. Para o chão, providencie tatames, colchas e tapetes em que todos possam se espalhar e ficar à vontade para devorar os livros.

Estabeleça um momento específico na rotina diária para as atividades da bebeteca. Nos primeiros encontros, apresente os materiais para as crianças, observando a forma como elas se relacionam com eles, as preferências individuais e o tempo que cada uma dedica à atividade.

Ensine a importância de cuidar bem do material e de preservá-lo.

Durante as atividades, ofereça a possibilidade de manusear os livros.

Leia com a garotada as imagens e os textos, apontando figuras e nomeando personagens. Para desenvolver a escuta atenta e favorecer a concentração de todos, capriche na entonação e no ritmo.

Não tenha receio de repetir a mesma trama mais de uma vez. Os que já sabem falar não se cansam de pedir as preferidas, e isso é importante para que apreendam a história e prestem atenção em detalhes diferentes a cada vez. Você pode ler um livro em várias sessões se ele estiver dividido em capítulos. Sempre que possível, amplie as situações: além de ler por prazer, a turma pode ser colocada em contato com outros propósitos, como o de ler para pesquisar (enciclopédias infantis, sites etc.), estudar e seguir instruções (receitas e manuais).

A leitura é apenas uma das formas de contato com os livros. Outras podem ser exploradas, como o teatro de fantoches, de dedos ou de sombras o flanelógrafo e músicas cantadas. Trabalhe com os personagens, as características e as falas particulares. Convide as crianças a ser os protagonistas nesses momentos. É uma forma de mostrarem as aprendizagens.

No decorrer do ano, diversifique a oferta de materiais ampliando o repertório de histórias. Promova vários momentos de intercâmbio com outros grupos para trocar conhecimentos e interagir.

Confeccione um cartaz em sala com imagens das capas dos livros para estimular a leitura.

Fotografe as atividades, compartilhando com o grupo e as famílias a experiência de contato com os livros. Aproveite algumas idas à bebeteca para promover a aproximação das famílias com a escola: convide pais e mães para ler para os filhos e seus colegas ou mesmo para ouvir as histórias que você conta.

Avaliação
Faça a avaliação do trabalho durante todo o processo, desde a montagem do espaço até as atividades propostas. Não hesite em alterar a ordem das etapas previstas ou os encaminhamentos planejados em função das necessidades dos bebês. Observe as crianças interagindo com os livros e o tempo que se mantêm concentradas. Um bom termômetro é quando elas começam a pedir para ouvir histórias. Muitas vão começar a deixar explícitos quais são os títulos prediletos, comentá-los e pedir para levá-los para casa. Anote as preferências do grupo. Sugira atividades específicas com elas para verificar a familiaridade com os enredos, personagens e imagens. Importante verificar se a turma tem comportamento leitor no manuseio das obras e na postura para escutá-los. Nessa faixa etária, a paciência e a perseverança são essenciais para um trabalho bem-sucedido.


Exploração de texturas com argila
Conteúdo
Linguagem Visual
Introdução
Assim como a arte e os artistas, as crianças pequenas observam e atuam no mundo com curiosidade, sem os padrões pré-determinados. É fundamental que nas propostas de Arte valorizemos essa atitude investigativa da criança para que descubra o mundo e recrie a sua maneira.

Objetivos
- Explorar as possibilidades de uso da argila
- Explorar a impressão de textura
- Observar as texturas de objetos, espaços, materiais

Conteúdos
Exploração de textura

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado
20 minutos

Material necessário
Aproximadamente 100 gramas de argila
Materiais com textura: chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit.

Desenvolvimento da atividade
Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de argila para cada criança, do tamanho aproximado da mão dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobras, amassem...

Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais, como chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit...
Observar com as crianças as texturas (marcas) da argila e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e a troca entre elas. Conversar com elas sobre as descobertas, enquanto investigam. Ao finalizar, propor que façam um furo com o dedo para que depois de seco possa ser pendurado.

Avaliação
Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à argila e a impressão de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis emanadas das superfícies - rugosidade, volume, aspereza...

Desenho na sombra
Conteúdo
Linguagem Visual
Introdução
Esta proposta visa instigar nas crianças o desejo de investigar, observar os detalhes e intervir no ambiente, sendo assim, vem de encontro a curiosidade dos pequenos.

Objetivos
- Desenvolver a observação
- Observar as formas das sombras
- Marcar as sombras com desenho

Conteúdos
- Desenho
- Sombra

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado
20 minutos

Material necessário
Giz de lousa branco, um para cada criança

Desenvolvimento da atividade
Buscar um espaço cimentado em que há uma sombra bem visível e sentar em volta. Brincar de colocar partes do corpo na sombra e depois tirar. Criar outras sombras com a mão, com a cabeça... Combinar com as crianças de fazer marcas no interior das sombras. Propiciar que uma criança faça sombra com o corpo e as outras desenhem no interior desta sombra. Deixar que elas explorem o desenho e criem suas marcas sem necessidade de contornar as sombras. Não apagar os desenhos e voltar para eles depois que a sombra mudou de lugar, portanto é necessário ter uma sombra de um elemento fixo. Questionar: o que será que aconteceu? Deixar que criem suas explicações orais e corporais. Pode haver crianças que não queiram desenhar no interior das sombras, mas onde tem luz, observe então o que ela pesquisa e intervenha sem rigidez, pois o objetivo é para aguçar a observação e trabalhar com sombra/luz e desenho.

Avaliação
Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à sombra. Valorize a observação, incentivando-as a buscar outras sombras, assim como a criá-las.

Ao desenharem no interior da sombra, comente a pesquisa das crianças, socializando as descobertas enquanto trabalham. Registre a pesquisa das crianças, o que falaram, como agiram, desenharam, para que possa utilizar como ponto de partida para uma próxima exploração com sombra e desenho.

Jogo da memória com fotos das crianças
Conteúdo
Jogos e Brincadeiras
Objetivos
-Divertir-se com o jogo da memória
- Compartilhar de um mesmo jogo com o grupo de colegas
- Conhecer as regras do jogo da memória

Ano
Crianças entre 2 e 3 anos

Tempo estimado
Mínimo de quinze minutos e máximo de 30 minutos para cada situação de aprendizagem

Material necessário
Pares de cartões com fotos das crianças da turma, tamanho mínimo de 10X10
Cartolina ou papel mais resistente
Plástico adesivado para encapar

Desenvolvimento das atividades

1. Tirar fotos das crianças e imprimir cada uma duas vezes para confeccionar os cartões

Informar às crianças que as fotos estão sendo tiradas para confecção do jogo da memória. Recortar as fotos e colar na cartolina mostrando para as crianças conforme forem ficando prontas.

2. Apresentar o jogo

Em roda mostrar o jogo e organizar as peças para que as crianças vejam como se joga. Inicialmente propor o jogo da memória aberto (com as imagens voltadas para cima) e propor para que determinadas crianças encontrem os pares.
Deixar que as crianças manuseiem os cartões, sem pressa de que se apropriem das regras convencionais.

3. Organizar mesas com no máximo cinco crianças para que possam jogar o jogo em diferentes momentos

Levar outros jogos que as crianças já conheçam (ex. quebra cabeça, jogos de montar, quebra-gelo) e organizar grupos de crianças para jogá-los.
Caso haja mais de uma educadora na turma, uma pode dar apoio aos grupos que estiverem jogando os jogos já conhecidos, enquanto a outra fica na mesa do jogo da memória. Caso não haja outra educadora, organizar primeiro os grupos que jogarão os jogos já conhecidos.
Deixar que as crianças joguem sem fazer intervenções sistemáticas nas jogadas de cada uma. A educadora pode ser uma das participantes do jogo e servir como modelo para as crianças. Promover o rodízio das crianças para que a maioria jogue todos os jogos.

4. Garantir momentos na rotina semanal para que as crianças joguem o jogo da memória

Durante o período de recepção das crianças, no término do dia enquanto aguardam a chegada dos pais são boas opções para o contato com o jogo da memória

5. Criar novos jogos e variações do jogo da memória

Após o jogo tornar-se bastante conhecido, pode-se pesquisar variações do jogo da memória, tais como lince (um tabuleiro grande com imagens pequenas que as crianças devem procurar a partir de cartões com imagens duplicadas) .

Avaliação
Devem-se criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas. A partir da análise das pautas o educador pode fazer os ajustes com relação ao grau de dificuldade do jogo, com isso propor novos desafios e variações.

Tintas e texturas
Conteúdo
Linguagem Visual
Introdução
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão imersas no universo das imagens. Começam a ter experiências estéticas quando percebem que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto. Oferecer diferentes materiais aos pequenos é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão deles e o conhecimento que têm do mundo.

Objetivos
Explorar diferentes materiais e superfícies para ampliar as possibilidades de expressar-se por meio deles.

Conteúdo
- Exploração e manipulação de materiais, como papéis de diferentes texturas, de meios como tintas, água, etc.
- Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
- Cuidado com materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente e em grupo

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado:
30 minutos, uma ou duas vezes por semana
Material necessário:
Tinta guache, anilina comestível em pasta, cola, areia, fubá, sagu, maisena, papéis diversos como: cartolina, cartão, color set, camurça, craft, papelão, sulfite, lixa pincéis de vários tamanhos, rolinho e esponja

Desenvolvimento das atividades
Atividade 1: Trabalho com tinta guache
Prepare a tinta guache para ser usada pelas crianças (pois se esta ficar muito diluída escorre e o trabalho pode se perder), batendo no liquidificador 5 colheres de sopa da tinta escolhida com pouca água, guardando a mistura em garrafas plásticas. Pode-se oferecê-la em vasilhas de plástico grandes e baixas onde as várias cores fiquem à disposição ao mesmo tempo.
Prepare o espaço que pode ser o chão ou mesas forrando-os com plástico. Espalhe os papéis camurça, color set, craft,lixa,cartolina,etc. e diversos tipos de pincéis. Incentive a experimentação das texturas e cores fazendo com que a criança imprima sua marca nos papéis com os rolinhos, pincéis, esponja ou as mãos. Dê liberdade de movimentos aos pequenos.Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés, para as crianças que já andam.

Outras variações com tinta guache:
- Guache com cola: para ser usadas em papel cartão, embalagens, além dos papéis usuais
- Guache com areia, fubá, sagu: para criar relevo e deve ser usado sobre papelão grosso ou papel grosso que suporte peso

Atividade 2: Trabalho com anilina
Esta deve ser usada sempre diluída e como as crianças são pequenas use a comestível em pasta que não é tóxica.

Variações:
-anilina com água: dá um efeito opaco e deve ser usado em papéis porosos como: cartolina, camurça, sulfite,... Usar 1 colher rasa de café em 100ml de água
-anilina com cola: quando seca deixa a tinta brilhante por causa da cola. Indicada para todo tipo de papel. Usar 1 colher rasa de café em 150 ml de cola.

Espalhe as tintas e os suportes nas mesas e peça para as crianças pintarem, explorando os efeitos da tinta sobre o papel, enquanto ouvem a música preferida da classe,

Atividade 3: Trabalho com tinta de maisena (finger)
Esta tinta deve ser usada sobre superfícies grossas como papelão ou papel cartão devido ao peso. Quando seca começa a quebrar e o trabalho fica cheio de rachaduras. Pode ser guardado em geladeira durante 3 semanas e para o trabalho ser arquivado deve-se utilizar pequenas quantidades de tinta pelo papel.

Variações:
-para um finger mais consistente, utilize 300g de maisena diluída em 2 litros de água. Levar ao fogo mexendo sempre até formar um mingau. Pode ser colorido com gelatina
-num finger mais mole, a quantidade de maisena cai par 200g/2 litros
Importante: esse tipo de tinta deve levar um conservante que pode ser sal (1 colher de sopa cheia para cada medida ) ou vinagre( 2 colheres de sopa rasas)

Atividade 4: Trabalho com tinta de sagu
Prepare o sagu no sabor uva ou morango e coloque sal como conservante (1 colher de sopa cheia para cada medida).Prepare o local, colando na parede papéis craft, para que as crianças trabalhem de pé. Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas.

Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta.
Importante: as pinturas terão curta duração (faz-se, expõe por uns dias e joga-se fora porque o sagu não seca)

Ao termino de cada atividade faça uma roda de apreciação incentivando o cuidado que os pequenos devem ter com os seus trabalhos e com os dos colegas. Monte uma exposição num lugar de visibilidade da escola para que os trabalhos sejam apreciados por todos

Avaliação

Observe a interação das crianças com os materiais e como elas se expressam através deles. O mais importante é proporcionar a experimentação de diferentes materiais, interagindo com os amigos num ambiente previamente organizado.

Vamos brincar?
Conteúdo
Jogos e Brincadeiras
Introdução
Nesta seqüência didática, as crianças participarão de uma série de brincadeiras e jogos de regras simples. Os jogos e brincadeiras serão apresentados de diversas maneiras e as crianças serão convidadas a explicar suas regras aos colegas, tendo como apoio fotos e desenhos das brincadeiras.

Objetivos
Esta seqüência didática tem como objetivo a ampliação do repertório de brincadeiras do grupo e a possibilidade de criar diferentes situações de aprendizagem nas quais as crianças possam se divertir, brincar, falar, representar e reapresentar as diferentes brincadeiras.

- Compartilhar informações sobre as brincadeiras
- Participar de situações significativas nas quais as crianças possam agir e falar sobre um tema comum de maneira mais estruturada
- Conhecer as regras de algumas brincadeiras

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado
Aproximadamente 4 meses

Material necessário
Para as brincadeiras: bolas, bambolês, cordas, pedaços de madeira, sucatas, tecidos...
Para o registro: máquina fotográfica, papéis e canetinhas

Desenvolvimento das atividades

1. Elencar as brincadeiras que serão apresentadas e registradas

Fazer um levantamento das possíveis brincadeiras a serem apresentadas ao grupo. Garantindo tanto o contato com os jogos e brincadeiras que já fazem parte do repertório do grupo, como a apresentação de novas propostas.
Exemplo de brincadeiras: Chuva de bolinha, corre-cotia, elefantinho colorido...

2. Definir quantas vezes na semana o projeto será trabalhado

Definir quais momentos da rotina da seqüência didática serão trabalhados, distinguindo momentos de conversa, momentos de brincadeiras, momentos de registro. Isto é, pode-se primeiro propor a brincadeira e depois (até mesmo num outro dia) organizar uma roda de conversa sobre a brincadeira realizada. Podem-se apresentar imagens (filmes e gravações) de outras turmas brincando e depois propor para as crianças brincarem.

3. Atividade disparadora – apresentação da seqüência didática às crianças

É importante para este primeiro contato planejar a maneira como a seqüência didática será comunicada. Uma roda de conversa com perguntas e respostas pode ser insuficiente. É importante usar diferentes recursos para chamar a atenção das crianças, como por exemplo, levar imagens de jogos e brincadeiras, crianças jogando e materiais (bolas, cordas...) e formular perguntas como num jogo de adivinha para que as crianças falem sobre os jogos que já conhecem.

Como as crianças ainda são muito pequenas, deve-se evitar muita “falação”, por isso devem-se planejar adivinhas e o uso de imagens para garantir uma melhor participação e envolvimento por parte delas.

4. Instituir rituais para as atividades que envolvem a seqüência didática

Criar rituais que dêem indícios às crianças sobre o assunto que irão tratar nas atividades de modo que se vinculem ao tema da seqüência. Ex. confeccionar uma caixa com imagens de jogos e brincadeiras e levá-la para todas as situações relacionadas à seqüência; propor um “grito de guerra” que anteceda os jogos, entre outras possibilidades

5. Definir como será feito o registro da seqüência e a confecção do livro de regras

Propor para as crianças a elaboração de um livro com as regras dos jogos e brincadeiras compartilhados pelo grupo. Definir como o livro será elaborado e como será a participação das crianças em sua elaboração, levando em consideração que algumas crianças são muito pequenas para explicar de forma clara as regras das brincadeiras. Garantir o registro gráfico das crianças, mesmo sabendo que os traçados das crianças desta faixa etária são rudimentares.

6. Oferecer aos pais a oportunidade de ensinarem uma brincadeira à turma

Apresentar o tema da seqüência didática aos pais e deixar em aberto a possibilidade de participação caso queiram ensinar uma brincadeira.

7. Realizar muitas vezes cada um dos jogos e brincadeiras trabalhados

Considerando que um dos objetivos deste projeto é a ampliação do repertório de jogos e brincadeiras, deve-se planejar o contato sistemático das crianças com cada uma das propostas apresentadas, para que progressivamente possam se apropriar de suas regras.

8. Espaços e materiais

Definir previamente os espaços onde as atividades ocorrerão e organizar os materiais que serão utilizados. Caso seja interessante deve-se incluir a participação das crianças no preparo dos espaços e organização dos materiais.

Avaliação
Devem-se criar pautas de observação para as situações de conversas, para as brincadeiras e para os momentos de registro do projeto. A Avaliação deve ocorrer ao longo de toda a seqüência didática, levando em consideração tanto a participação das crianças, como a adequação das propostas levadas a elas.

Vamos brincar?
Conteúdo
Jogos e Brincadeiras
Introdução
Nesta seqüência didática, as crianças participarão de uma série de brincadeiras e jogos de regras simples. Os jogos e brincadeiras serão apresentados de diversas maneiras e as crianças serão convidadas a explicar suas regras aos colegas, tendo como apoio fotos e desenhos das brincadeiras.

Objetivos
Esta seqüência didática tem como objetivo a ampliação do repertório de brincadeiras do grupo e a possibilidade de criar diferentes situações de aprendizagem nas quais as crianças possam se divertir, brincar, falar, representar e reapresentar as diferentes brincadeiras.

- Compartilhar informações sobre as brincadeiras
- Participar de situações significativas nas quais as crianças possam agir e falar sobre um tema comum de maneira mais estruturada
- Conhecer as regras de algumas brincadeiras

Ano
2 e 3 anos

Tempo estimado
Aproximadamente 4 meses

Material necessário
Para as brincadeiras: bolas, bambolês, cordas, pedaços de madeira, sucatas, tecidos...
Para o registro: máquina fotográfica, papéis e canetinhas

Desenvolvimento das atividades

1. Elencar as brincadeiras que serão apresentadas e registradas

Fazer um levantamento das possíveis brincadeiras a serem apresentadas ao grupo. Garantindo tanto o contato com os jogos e brincadeiras que já fazem parte do repertório do grupo, como a apresentação de novas propostas.
Exemplo de brincadeiras: Chuva de bolinha, corre-cotia, elefantinho colorido...

2. Definir quantas vezes na semana o projeto será trabalhado

Definir quais momentos da rotina da seqüência didática serão trabalhados, distinguindo momentos de conversa, momentos de brincadeiras, momentos de registro. Isto é, pode-se primeiro propor a brincadeira e depois (até mesmo num outro dia) organizar uma roda de conversa sobre a brincadeira realizada. Podem-se apresentar imagens (filmes e gravações) de outras turmas brincando e depois propor para as crianças brincarem.

3. Atividade disparadora – apresentação da seqüência didática às crianças

É importante para este primeiro contato planejar a maneira como a seqüência didática será comunicada. Uma roda de conversa com perguntas e respostas pode ser insuficiente. É importante usar diferentes recursos para chamar a atenção das crianças, como por exemplo, levar imagens de jogos e brincadeiras, crianças jogando e materiais (bolas, cordas...) e formular perguntas como num jogo de adivinha para que as crianças falem sobre os jogos que já conhecem.

Como as crianças ainda são muito pequenas, deve-se evitar muita “falação”, por isso devem-se planejar adivinhas e o uso de imagens para garantir uma melhor participação e envolvimento por parte delas.

4. Instituir rituais para as atividades que envolvem a seqüência didática

Criar rituais que dêem indícios às crianças sobre o assunto que irão tratar nas atividades de modo que se vinculem ao tema da seqüência. Ex. confeccionar uma caixa com imagens de jogos e brincadeiras e levá-la para todas as situações relacionadas à seqüência; propor um “grito de guerra” que anteceda os jogos, entre outras possibilidades

5. Definir como será feito o registro da seqüência e a confecção do livro de regras

Propor para as crianças a elaboração de um livro com as regras dos jogos e brincadeiras compartilhados pelo grupo. Definir como o livro será elaborado e como será a participação das crianças em sua elaboração, levando em consideração que algumas crianças são muito pequenas para explicar de forma clara as regras das brincadeiras. Garantir o registro gráfico das crianças, mesmo sabendo que os traçados das crianças desta faixa etária são rudimentares.

6. Oferecer aos pais a oportunidade de ensinarem uma brincadeira à turma

Apresentar o tema da seqüência didática aos pais e deixar em aberto a possibilidade de participação caso queiram ensinar uma brincadeira.

7. Realizar muitas vezes cada um dos jogos e brincadeiras trabalhados

Considerando que um dos objetivos deste projeto é a ampliação do repertório de jogos e brincadeiras, deve-se planejar o contato sistemático das crianças com cada uma das propostas apresentadas, para que progressivamente possam se apropriar de suas regras.

8. Espaços e materiais

Definir previamente os espaços onde as atividades ocorrerão e organizar os materiais que serão utilizados. Caso seja interessante deve-se incluir a participação das crianças no preparo dos espaços e organização dos materiais.

Avaliação
Devem-se criar pautas de observação para as situações de conversas, para as brincadeiras e para os momentos de registro do projeto. A Avaliação deve ocorrer ao longo de toda a seqüência didática, levando em consideração tanto a participação das crianças, como a adequação das propostas levadas a elas.

Eu, nós e todo mundo na escola
Conteúdo
Identidade e Autonomia
Introdução
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.

Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.

Objetivos
- Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
- Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.
-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
-Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa.

Ano
0 a 3 anos

Tempo estimado
Um a dois meses.
Esta seqüência didática foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequênica inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.

Material necessário
- Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola.
- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas.
- Papel craft para fazer cartazes de pregas.
- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.
- Fita adesiva.

Desenvolvimento das atividades

Sequência 1 : eu, eu e eu
1. Numa roda, distribuir caixinhas supresa para as crianças com suas respectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.
2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a cola-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).
3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola.
4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem éIncentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. . Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como Bom dia Mariana, com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai?. Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está? Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.

Sequência 2: eu, tu, eles
1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.
2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribui-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.
3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.
4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.)

Sequência 3: nós e todo mundo
1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas.
2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala.
3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo.
4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças.

MATERIAIS QUE PODEM SER UTILIZADOS NO MATERNAL II
TODOS OS USADOS NO MATERNAL I E MAIS:
1. Jogos diversos de montar e desmontar.
2. Jogos de madeira e plásticos desmontáveis
3. Massa de modelar e argila.
4. Tinta guache, aquarela, tinta de dedo, etc.
5. Materiais representativos da realidade: bonecas, carrinhos, panelinhas, telefone, espelho, banquetas, bolsas, etc.
6. Bolas de diversos tamanhos e cores.
7. Casinha de boneca, corda.
8. Jogos simples de completar figuras.
9. • Caixas de papelão de variados tamanhos.
10. Quebra cabeça simples.
11. Oferecer livros, revistas e enciclopédias para a criança manusear.
12. Estimular que evoque situações ou acontecimentos, algum tempo depois de acontecido.
13. Brincar de bingo, baralho, memória com o nome próprio.
14. • Brincar de bingo, dominó, baralho com as letras do alfabeto.
15. Estimular a criança a dar respostas antecipadas através de jogos de adivinhações.
16. Oferecer objetos diversos estimulando a criança a identificá-los percebendo diferenças e semelhanças entre eles.
17. Oferecer cartas de baralhos com figuras para formar pares.
18. Oferecer quebra-cabeças de objetos ou pessoas familiares, compostos inicialmente de 4 partes para a criança formar.
19. Mostrar objetos diversos para a criança dizer sua funcionalidade.
20. Dar ordens que contenham duas proposições relacionadas para que possam ser realizadas.
21. Mostrar gravuras com objetos iguais que comecem a verbalizar o plural.
22. Oferecer papéis diversos para serem rasgados
23. Oferecer livros e revistas orientando-os a virar a página uma a uma.
24. Oferecer lápis preto e deixar a criança escrever livremente.
25. Trabalhar com pinturas diversas.
26. Dar massinha ou argila para o aluno modelar livremente
ATIVIDADE DE CORES PARA BEBÊS
Blocos de espuma azuis e vermelhos... Um em cima do outro e, de repente, todos no chão!_ IDADE A partir de 3 meses.
DESENVOLVE: Coordenação motora e a visão, que começa a ficar mais nítida a partir do terceiro mês. _ BRINQUEDO Blocos coloridos de espuma. _ COMO BRINCAR Movimente os blocos, coloque uns sobre os outros. Deixe a criança segurá-los e derrubá-los.
ATIVIDADE:ENCAIXES PRA BEBÊS
Uma caixa dentro da outra e o bebê aprende o que é grande, pequeno, leve e pesado.
_ IDADE A partir de 6 meses.
DESENVOLVE:Noção de tamanho e de peso. _ BRINQUEDO Caixas de papelão e potes plásticos de vários tamanhos e formatos. _ COMO BRINCAR Coloque um pote dentro do outro, mostrando que o menor cabe dentro do maior. Vire os potinhos de ponta-cabeça e coloque um sobre o outro até formar uma torre. Deixe a criança brincar à vontade com os potes e colocar as mãozinhas dentro deles. Quando ela pegar um pote sozinha ou dois deles (um dentro do outro), vai perceber a diferença de peso. Você pode fazer: Monte cubos de diferentes tamanhos com caixas de leite. Recorte o papelão e emende as laterais com fita crepe. Depois, pinte .
ATIVIDADE:ESCONDE-ESCONDE PARA BEBÊS
Cadê o ursinho? Ele sumiu, mas não é para sempre.
IDADE A partir de 6 meses.
DESENVOLVE- Noção de que as pessoas e os objetos continuam existindo mesmo quando saem do campo de visão. _ COMO BRINCAR Se esconda atrás de uma porta ou de algum objeto grande e chame o bebê, fazendo com que ele procure você. Apareça novamente. Cubra a sua cabeça com um pano e chame a criança pelo nome. Depois de alguns segundos, retire o pano. Esconda um objeto que o bebê goste, como um ursinho, e pergunte: “Cadê o ursinho? Onde ele está?” Incentive a criança a procurá-lo. Depois, mostre o objeto. Essa atividade ajuda a criança a compreender a ausência dos pais quando eles saem, por exemplo, para trabalhar.
Brincar ou alfabetizar na Educação Infantil?
Essa é outra pergunta mal formulada e pressupõe imediatamente uma exclusão desnecessária. As posições antagônicas não ajudam a avançar nem a brincadeira nem o conhecimento da língua escrita. Nas sociedades urbanas as crianças brincam incorporando ações dos adultos, que incluem também eventos onde ler e escrever fazem sentido. Quando se proíbe que o educador desenvolva atividades de leitura e escrita em uma concepção que respeita o processo de construção de conhecimentos da criança, abre-se caminho para que as práticas equivocadas de alfabetização apareçam, ainda que disfarçadas, quando o controle das equipes dirigentes não é efetivo.
Crianças pequenas devem brincar muito na Educação Infantil, mas também precisam ter contatos sistemáticos com leitura e escrita. A isso chamamos alfabetizar em um contexto amplo, muito diferente de fazer exercícios de coordenação motora, aprender letras isoladas, copiar sílabas ou palavras “fáceis”. Essas práticas nefastas persistem e continuarão presentes na Educação Infantil enquanto a discussão sobre os processos de alfabetização não for levada a efeito com seriedade e concretude.
Alfabetizar para incluir
É curioso notar que a despeito das melhores intenções, muitas vezes a pretexto de proteger a cultura da infância, se nega às crianças o direito de se relacionar na plenitude com a língua materna. Cria-se, na Educação Infantil, um ambiente estéril de onde a língua escrita é quase banida. E são as crianças de baixa renda as maiores prejudicadas por esse afastamento.

obre os Sentidos - O Tato na Educação Infantil
1. A criança adquire noções concretas e exatas do mundo que a rodeia por meio de exercícios sensoriais.
2. Os jogos educativos destinados a exercitar os sentidos constituem um valioso auxiliar.
3. Nada melhor para exercitar os sentidos do que por a criança em contato direto com a natureza, fazendo-a observar as árvores, flores, pássaros, etc.
4. É útil o exercício que tem a finalidade de obter uma maior destreza e agilidade das mãos.
5. Entre dois e cinco anos é um período de desenvolvimento muito importante da vida humana.
6. Nesta idade a criança não só vê, escuta, como tem a necessidade de apalpar.
7. Para a criança não basta que lhe diga onde se encontra um determinado objeto, ela necessita vê-lo, apalpá-lo para tomar conhecimento de sua existência.
8. Para exercitar o sentido do tato nada melhor que a prática do modelado e do recorte.
9. Abotoar, amarrar, raspar, puxar, bordar, tecer, trançar, enfiar contas são excelentes exercícios.
10. Os jogos e exercícios sem auxílio da vista, isto é, com os olhos vendados são meios eficazes para identificar e distinguir superfícies ásperas e lisas, tecidos finos e grossos, lã e seda, forma e tamanho.
11. As atividades manuais estimulam e desenvolvem na criança a capacidade criadora de expressar seu pensamento.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Música e o Canto na Educação Infantil
1. A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias.
2. A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.
3. A música dá à criança alegria e espontaneidade.
4. Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos das crianças.
5. Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.
6. Com um pouco de imaginação poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc.
7. A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora da criança.
8. A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar.
9. Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.
10. O canto espontâneo, proporciona na criança, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua auto-confiança, a torna mais serena e amável.
11. Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.
12. Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcianar grande auto-confiança e capacidade de aceitar mudanças.


ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO BERÇÁRIO
• Chocalho com garrafa peti, copo de iogurte, yakut...
• Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e vários aromas.
• Bolinhas de cheirinho feito com meia calça
• Caixa supresa, encapada e com um buraco para caber a mãozinha do bebê.
• Tampas de Nescau com figuras.
• Cds com figuras, furado e usado como móbile.
• Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa, ou um carro.
• Janelinhas das sensações.
• Cd com cantigas com voz de criança, músicas clássicas.
• Sagu com anelina dentro de peti, pode usar também gliter, lantejoula...
• Varal das sensações.
• Cestos dos tesouros.
• Pendulo com bola e elástico colado no teto.
• Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar a criança a respirar pelo nariz( variar com gelatina colorida).
É necessário conhecer o desenvolvimento infantil para, então, propor atividades.Normalmente, bebês de 5 a 10 meses de idade colocam tudo na boca. Quando de bruços, levantam a cabeça e ombros, rolam, sentam, arrastam-se ou engatinham, ficam de pé com apoio. Reconhecem as coisas e pessoas, não têm medo de animais, mexem em tudo.Crianças de 1 ano, ficam em pé, anda, podem subir escadas, dizem algumas palavras, aprendem o nome das partes do corpo.De 1 a 3 anos, possui atividade motora intensa, usa colher e copo, gosta de brincar com água e escova de dentes, empilha objetos. Já tem vontade própria, fala muito, canta, imita, tem crises de birra, freqüenta escola.
Diante disso, devemos trabalhar o aspecto psicomotor (respeitando a faixa etária), por meio de atividades de coordenação motora ampla e fina com diversos tipos de materiais (fazer com que a criança desenvolva o controle de seus próprios movimentos e explore o espaço, vivenciando diferentes situações de posição), atividades de estímulos visuais (permitir que a criança discrimine e identifique semelhanças e diferenças perceptíveis através da visão), auditivos (propiciar à criança situações para desenvolver a discriminação, memória e atenção auditiva), táteis (conduzir a criança na exploração do meio em que vive de modo a identificar formas e sensações através do contato físico), massagens, exercícios exploratórios referentes às partes do corpo; o momento do relaxamento (com músicas orquestradas e variadas); aproveitar o momento do banho para dar novos conceitos e experiências sensoriais e psicomotoras, tais como, noções de espaço; aulas de música, em que as habilidades auditivas começam a ser focadas e treinadas, tais como discriminação, atenção e memória auditiva; não se esqueça de estimular a linguagem, criatividade, organização do pensamento, cognição, etc., com fantoches, dramatizações... as crianças adoram!
Apesar da pouca idade! Elas têm que estar em contato com a língua para aprender e para desenvolver o seu vocabulário... além disso, essas atividades auxiliam no treinamento da atenção (visual e auditiva) e na aprendizagem das emoções...É interessante, também, proporcionar à criança situações que desenvolvam o aparelho fono-articulatório para, posteriormente, utilizar a linguagem oral de forma clara e espontânea.Não podemos esquecer de incluir atividades no parquinho de areia ... na grama sintética (para banho de sol e outras atividades)... na piscina (bebês acima dos 6 meses costumam se beneficiar muito dessas atividades).... no jardim... e dos itens de higiene e segurança. É importante que o ambiente seja claro e arejado.... sem cheiros fortes, cortinas, carpetes ou tapetes.... enfim, qualquer coisa que possa causar alergias.... inclusive bichinhos de pelúcia.... Além disso, muito amor, carinho e atenção.... eles merecem!!!

Jardim: atividades Diversas no Dia a Dia...
1. O desenho é uma atividade espontânea na criança.
2. Desenhar é tão natural como tagarelar, cantar, ou assoviar.
3. A criança desenha simplesmente porque tem vontade de desenhar.
4. O Jardim-de-infância não é um curso primário ou básico em miniatura.
5. Um bom brinquedo deve ser isento de perigos, simples, fácil de limpar, durável.
6. Uma tesoura (sem ponta) é um dos brinquedos que mais agrada a uma criança de 3 ou 4 anos.
7. É necessário saber ser criança para poder brincar com as crianças.
8. O educador deve aproveitar todos os momentos para educar a linguagem e ampliar a experiência e vocabulário infantis.
9. Todas as oportunidades devem ser utilizadas para a iniciação matemática.
10. Deve-se preferir as atividades criadoras ao invés das dirigidas.
11. Por mais simples que seja uma tarefa, as comparações em relação ao desempenho individual, ou coletivo, devem ser substituídas por orientações que enfatizem o aperfeiçoamento.
12. Não há mal algum que os meninos brinquem com as bonecas, assim como fazem as meninas.
13. Os modernos pedagogos afirmam: "Se a menina cresce para ser mãe, o rapaz não virá um dia a ser pai?"
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Música e o Canto na Educação Infantil
1. A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias.
2. A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.
3. A música dá à criança alegria e espontaneidade.
4. Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos das crianças.
5. Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.
6. Com um pouco de imaginação poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc.
7. A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora da criança.
8. A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar.
9. Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.
10. O canto espontâneo, proporciona na criança, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua auto-confiança, a torna mais serena e amável.
11. Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.
12. Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcianar grande auto-confiança e capacidade de aceitar mudanças.
Algumas Brincadeiras de Alto Valor Didático.Lembre-se que...
1. Brincadeiras de adivinhações são excelentes para desenvolver a capacidade de abstração, concatenação e formação de idéias;
2. Brincar com água é uma necessidade para todas as crianças nervosas ou difíceis e altamente benéfico para as crianças em geral;
3. Uma brocha de pintar ou pincel largo e um balde com água para pintar paredes da casa ou azulejos do banheiro é um brinquedo que fascina as crianças e desperta nelas o senso de limpeza;
4. Os jogos de silêncio e imobilidade são ótimos como exercícios de controle motor e auto-domínio;
5. Os brinquedos cantados são atividades de grande valor para a idade pré-escolar;
6. Brincadeiras ao ar livre devem começar com uma breve explicação da importância das árvores, animais, amizades, nossa família, etc. Isso desperta nas crianças amor à natureza e senso de cooperação.
7. Brincar de cuidar das plantas, regar o jardim, etc, são excelentes meios de despertar a sensibilidade ecológica, ou respeito à natureza, de todas as faixas etárias.

Desenvolvimento da Linguagem.
1. No Jardim de Infância a linguagem da criança deve ser melhorada para que possa exprimir seu pensamento claro e preciso.
2. A linguagem deve ser desenvolvida de forma direta e todas as oportunidades que surjam devem ser aproveitadas.
3. O meio mais apropriado para desenvolver a linguagem é através da história, em virtude da tendência inata da criança de ouvir contar histórias.
4. Quando a criança gosta de uma história e se interessa por algum personagem quer ouvi-la várias vezes.
5. As crianças dever sentar-se à vontade em semi-círculo; ao ar livre, ambiente calmo para ouvirem com interesse uma história.
6. Outro meio de desenvolver o vocabulário e aprimorar a pronúncia é a memorização de quadrinhas e poesias.
7. As quadrinhas aprendidas devem ser rememoriadas de vez em quando para não serem esquecidas.

Atividades para Testar e Desenvolver a Audição Infantil



A audição infantil precisa ser testada e exercitada desde cedo, isto quer dizer, tão logo seja capaz de interagir com você através do olhar.Coisas simples que não exige gasto algum, e que qualquer um pode fazer para testar e desenvolver a audição do seu filho; em casa ou numa creche.

O Bebê pode ouvir sons antes mesmo de nascer. Assim, não é surpresa que durante os primeiros nove meses de vida, ele seja capaz de:
-Ouvir e responder aos sons e vozes à sua volta;
-Divertir-se ouvindo histórias;
-Responder ao ser chamado pelo nome
Poucas semanas após ter nascido, a capacidade auditiva da criança deve ser testada. Isto é vital já que as crianças aprendem a linguagem ouvindo, e a maioria do desenvolvimento da linguagem infantil ocorre nos primeiros dois anos da sua vida. Se um problema de audição não for detectado até ela entrar na escola, ela já terá seu desenvolvimento psicológico totalmente comprometido. Mesmo depois de ter testado a capacidade auditiva do bebê, você precisa e deve continuar a fazer auto-testes em casa. Sua criança pode ter algum indício de perda auditiva se, quando for récem nascida, ela NÃO apresenta alguns dos seguintes indícios:
a) NÃO Se assusta, move, chora ou reage a barulhos e sons inesperados;
b) NÃO Desperta com barulho;
c) NÃO Move sua cabeça em direção ao som da sua voz ou de outros;
d) Naturalmente NÃO imita o som que ouve. Nesse caso, você deverá consultar seu pediatra. Mais de 3 milhões de crianças, apenas na América do Norte, tem problemas de audição. No Brasil, como sempre, não existem estudos ou números a esse respeito, mas estima-se que seja um volume semelhante apesar da população ser menor. Dessas crianças, cerca de 45 por cento (1.4 milhões) tem menos de 3 anos de idade. Mesmo que sua criança possa ouvir imediatamente, o que ela escuta pode não lhe interessar naquele momento, assim ela pode não dar atenção. Aprenda e entenda esses episódios, mas não deixe de prestar atenção aos sinais, e continue reforçando sua observação e testando sua audição.
Eis aqui 5 (cinco) atividades que você e sua criança podem fazer juntos, para trabalhar seu potencial auditivo:
1) Falando com o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo. Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele. Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome freqüentemente; por exemplo:"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocas as fraldas?" Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.
2) Cantando para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado. Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.
3) Lendo para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa. A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional.
4) Explique os Sons: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente. Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida. Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo. Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.
5) Ensinando o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo". Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo. Ajude seu filho a descobrir a si próprio.
Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc. Use sua imaginação e crie novas atividades.

Fonte da Pesquisa: Departamento de Educação Pública dos Estados UnidosProjeto: Ensinando os Pais a Ensinar.Texto adaptado e revisado por: Alberto Filho

ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO BERÇÁRIO
• Chocalho com garrafa peti, copo de iogurte, yakut...
• Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e vários aromas.
• Bolinhas de cheirinho feito com meia calça
• Caixa supresa, encapada e com um buraco para caber a mãozinha do bebê.
• Tampas de Nescau com figuras.
• Cds com figuras, furado e usado como móbile.
• Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa, ou um carro.
• Janelinhas das sensações.
• Cd com cantigas com voz de criança, músicas clássicas.
• Sagu com anelina dentro de peti, pode usar também gliter, lantejoula...
• Varal das sensações.
• Cestos dos tesouros.
• Pendulo com bola e elástico colado no teto.
• Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar a criança a respirar pelo nariz( variar com gelatina colorida).
É necessário conhecer o desenvolvimento infantil para, então, propor atividades.Normalmente, bebês de 5 a 10 meses de idade colocam tudo na boca. Quando de bruços, levantam a cabeça e ombros, rolam, sentam, arrastam-se ou engatinham, ficam de pé com apoio. Reconhecem as coisas e pessoas, não têm medo de animais, mexem em tudo.Crianças de 1 ano, ficam em pé, anda, podem subir escadas, dizem algumas palavras, aprendem o nome das partes do corpo.De 1 a 3 anos, possui atividade motora intensa, usa colher e copo, gosta de brincar com água e escova de dentes, empilha objetos. Já tem vontade própria, fala muito, canta, imita, tem crises de birra, freqüenta escola.
Diante disso, devemos trabalhar o aspecto psicomotor (respeitando a faixa etária), por meio de atividades de coordenação motora ampla e fina com diversos tipos de materiais (fazer com que a criança desenvolva o controle de seus próprios movimentos e explore o espaço, vivenciando diferentes situações de posição), atividades de estímulos visuais (permitir que a criança discrimine e identifique semelhanças e diferenças perceptíveis através da visão), auditivos (propiciar à criança situações para desenvolver a discriminação, memória e atenção auditiva), táteis (conduzir a criança na exploração do meio em que vive de modo a identificar formas e sensações através do contato físico), massagens, exercícios exploratórios referentes às partes do corpo; o momento do relaxamento (com músicas orquestradas e variadas); aproveitar o momento do banho para dar novos conceitos e experiências sensoriais e psicomotoras, tais como, noções de espaço; aulas de música, em que as habilidades auditivas começam a ser focadas e treinadas, tais como discriminação, atenção e memória auditiva; não se esqueça de estimular a linguagem, criatividade, organização do pensamento, cognição, etc., com fantoches, dramatizações... as crianças adoram!
Apesar da pouca idade! Elas têm que estar em contato com a língua para aprender e para desenvolver o seu vocabulário... além disso, essas atividades auxiliam no treinamento da atenção (visual e auditiva) e na aprendizagem das emoções...É interessante, também, proporcionar à criança situações que desenvolvam o aparelho fono-articulatório para, posteriormente, utilizar a linguagem oral de forma clara e espontânea.Não podemos esquecer de incluir atividades no parquinho de areia ... na grama sintética (para banho de sol e outras atividades)... na piscina (bebês acima dos 6 meses costumam se beneficiar muito dessas atividades).... no jardim... e dos itens de higiene e segurança. É importante que o ambiente seja claro e arejado.... sem cheiros fortes, cortinas, carpetes ou tapetes.... enfim, qualquer coisa que possa causar alergias.... inclusive bichinhos de pelúcia.... Além disso, muito amor, carinho e atenção.... eles merecem!!!

ATIVIDADE PARA BERÇÁRIO, MATERNAIS...
CARAS E CARETAS – berçário, maternal...mude e faça adaptações quando necessário.

IDADE : A partir de 3 anos.
O QUE DESENVOLVE? Capacidade de representar os sentimentos.
COMO BRINCAR ? Coloque a turma ao seu lado, em frente a um espelho, e peça para todos imitarem as suas expressões. Depois diga o que significam. Se você franzir a testa, diga que está sério ou bravo; torcer o nariz demonstra desprezo; falar com os dentes cerrados indica raiva; sorriso mostra alegria. Depois, imite animais: um coelho, franzindo o nariz, ou uma cobra, colocando a língua para dentro e para fora.

PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA O MATERNAL II
TODAS AS ATIVIDADES DO MATERNAL I E AINDA:
• Oferecer revistas com figuras diversas, tanto conhecidas como novas ampliando seu conhecimento.
• Identificar objetos e animais incompletos, solicitando que identifique a figura como um todo.
• Rasgar folhas de revista e tentar juntar reconstruindo a figura.
• Fazer a chamada utilizando a ficha com o nome próprio permitindo que a criança reconheça o seu nome no conjunto dos demais.
• Oferecer livros ilustrados com pequenas histórias para as crianças manusearem.
• Brincar com a criança associando o som ao conceito do objeto. EX.: Miau para o gato, piu piu para o pintinho, e au au para o cachorro, etc.
• Oferecer objetos concretos, estimulando-os a discriminá-los.
• Oferecer embalagens vazias para que a criança possa empilhar, enfileirar ou brincar livremente.
• Mostrar o livro de história após Ter lido, solicitando que aponte personagens.
• Proporcionar oportunidades de ouvir músicas clássicas e populares.
• Memorizar pequenos trechos de poemas, parlendas ou canções
• Oferecer caixas de diversos tamanhos e formas, para a criança enfileirar para a menor ou encaixar uma dentro da outra.
• Oferecer lápis de cor, canetas, giz de cera, giz colorido e papéis diversos para a criança rabiscar livremente, sem levar em conta a grafia do trabalho.
• Oferecer giz colorido para rabiscar no chão, no pátio e no quadro.
• Estabelecer e ler os combinados com a turma.
• Permitir que ela faça o reconto de pequenos trechos das histórias contadas pelo educador.
• Interagir com as crianças na hora da alimentação, dizendo o nome dos alimentos que lhes são oferecidos.
• Manusear revistas infantis e identificar alguns personagens.
• Rasgar, amassar, jornais e folhas de revistas, em seguida amassá-los.• Brincar com corda passando por cima e por baixo da mesma.
• Cantar acompanhando o ritmo com instrumentos ou objetos que produzem sons
.• Percorrer linhas diversas desenhadas no chão ( retas, curvas, sinuosas, etc.).
• Imitar sons, gestos sugeridos por um modelo.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA O MATERNAL I
• Manusear livros de histórias ( pano ou de plástico).
• Manusear revista e revistas infantis
• Histórias à vista das gravuras do livro ( histórias pequenas).
• Histórias contadas pelo educador com o apoio de fantoches.
• Fazer o reconto das histórias lidas ( professor)
• Apresentar papéis de diferentes texturas para a criança amassar, rasgar, embolar.
• Colocar nome no escaninho pessoal, o nome do aluno e mostrar-lhe
• Oferecer canetas, lápis colorido, giz de cera e deixa-la rabiscar livremente.
• Cantar ou recitar parlendas, poesias, músicas ou quadras, dando estímulos para que a criança antecipe ações. EX.: parabéns pra você. Espera-se que a criança bata palmas logo que comece a canção.
• Solicitar à criança que antecipe gestos e ações as atividades de rotina do dia. EX.: Apanhar a lancheira na hora da merenda.
• Ajudar o aluno a identificar objetos e figuras de pessoas conhecidas.
• Trabalhar diariamente os combinados com o apoio dos fantoches.
• Registar a rotina no quadro.
• Oferecer encartes ou cartão com rótulos de produtos diversos para que a criança identifique.
• Brincar de empilhar caixas vazias de embalagens diversas.
• Recitar parlendas, quadras ou poemas nos deslocamentos feitos na escola.
• Imitar sons e gestos sugeridos por um modelo.
• Soltar objetos dentro de uma caixa.
• Soltar e pegar no ar sem deixar cair pena, algodão, papel picado.
• Empurrar caixas de vários tamanhos com os pés.
• Enfileirar blocos, embalagens, caixas, etc.
• Saltar pequenos obstáculos.
• Bater bola no chão e agarrar em seguida.
• Encaixar blocos em orifícios diversos.
• Solicitar a criança em diferentes situações que atenda a ordens simples como pegar um brinquedo, ninar a boneca, pega o lápis, etc.
• Contar e ler histórias diariamente (pode repetir a história).
• Estimular à criança a lembrar atividades não rotineiras. EX.: após um passeio ou um filme assistido que nomeie as coisas que viu.
• Rasgar folhas de revistas e tentar unir os pedaços reconstruindo as figuras.
• Brincar de esconder objetos à vista da criança, solicitando em seguida que ela encontre.
• Brincar de dar passos grandes e pequenos, para que ela adquira as noções de dimensão espacial em relação ao próprio corpo.
• Oferecer cubos diversos para fazer “torres e fileiras”.
• Colocar as crianças em frente ao espelho, pedindo que mostre algumas partes de seu corpo.
• Fazê-la sentir necessidade de pedir o que deseja, dizendo o nome não apenas apontando.
• Pedir que diga seu próprio nome ou apelido.
• Oferecer jogos de encaixe diversos e deixá-la brincar livremente.
• Brincar com a criança de jogos de encaixar, montar, desmontar, derrubar, etc.
• Fornecer a variedade de materiais que estimulem os diferentes sentidos (visão audição, tato, etc.) permitindo intensa manipulação.
• Oferecer lápis de diferentes tipos de papel para que rabisque, não levando em conta seu tipo de expressão
• Valorizá-las nas suas recém adquiridas habilidades.
• Assistir programas ou desenhos infantis selecionados na televisão.
• Incentivar o aluno a desenvolver hábitos de higiene. EX.: lavar e secas as mãos antes de se alimentar, escovar dentes, etc.
• Brincar de entrar dentro de caixas de papelão.
• Apresentar a ficha ou crachá com nome próprio e nomeá-lo para a criança
• Levar a criança a imitar a voz dos personagens das histórias trabalhadas.
• Levar a criança a identificar figuras e objetos familiares e pessoas, inclusive a si mesma.
• Incentivar a criança a destampar caixas diversas, para procurar o que tem dentro.

MATERIAIS QUE PODEM SER UTILIZADOS NO MATERNAL I
• Jogos de borracha ou plástico desmontáveis.
• Brinquedos representativos de sua realidade (carrinhos, panelinhas, bonecas, bichinhos, etc.).
• Blocos diversos para montar.
• Cubos de diversos tamanhos.
• Lápis de cera, giz, pincéis, tintas, lápis de cor, etc.
• Espelho grande na parede.
• Brinquedos sonoros.
• Caixas com orifícios.
• Embalagens diversas, vazias.
• Fantoches.
• Bolas, bonecas, brinquedos para brincar de casinha.
• Caixas de papelão de vários tamanhos.
• Regador, brinquedos de puxar.
• Copos de plástico e potes de iogurte.
• Fichas com o nome dos alunos.
• Argolas coloridas.
• Potes, garrafas, latas fechadas, contendo dentro materiais diversos (areia, arroz, feijão, milho, etc.)
• Brinquedos coloridos e sonoros.
• Instrumentos musicais.
• Painéis com vários estímulos para exploração.
• Papeis coloridos de texturas variadas.
• Revistas e revistas infantis.
• Massa plástica, lixas, etc.
Postado por ANA SANTOS às 19:18
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PLANEJAMENTO BERÇÁRIO



Objetivos: Oportunizar a construção da identidade e cooperação, estimular a imaginação criativa, estabelecer contato com seus pares e explorar situações de interação social.
SEGUNDA-FEIRA
Rodinha
• Música - O sapo não lava o pé (A professora canta a música junto com a criança)
• Histórinha com livro de pano para bebês (à escolha)
Atividade pedagógica
• Brincar de esconde-esconde com lençol
TERÇA-FEIRA
Rodinha
• Música – Fui no Itororó
• Histórinha com fantoches (à escolha)
Atividade pedagógica
• Brincar de rolar no colchonete
QUARTA-FEIRA
Rodinha
• Música – A canoa virou
• Ouvir músicas em CD (à escolha)
Atividade pedagógica
• Brincar de jogar bolas
QUINTA-FEIRA
Rodinha
• Música – Ciranda cirandinha
• Ver vídeo (à escolha)
Atividade pedagógica
• Brincar de jogar bolas
SEXTA-FEIRA
Rodinha
• Música – Samba Lelê
• Histórinha com dedoches (à escolha)
Atividade pedagógica
• Brincar de montar blocos coloridos
OBS: Ao fazer seu planejamento, não esqueça a idade da criança, nete caso, 4 meses em diante (Berçário I). Estes bebês só conseguem a nossa atenção por pouco tempo. Por isso, aproveite bem a oportunidade e planeje as atividades por no máximo 15 minutos.
Também, podemos aproveitar para enfatizar os nomes das crianças nas músicas. Ao praticar as atividades, também podemos dar ênfase nas cores dos objetos (Jõao, dê-me a bola vermelha). Assim, os bebês vão se familiarizando com cores, objetos e formas. A brincadeira livre também é uma atividade lúdica, nela a professora pode observar a criança e seu comportamento com seus pares.


TEMA: CONSTRUINDO A LEITURA E A ESCRITA
OBJETIVO GERAL: Valorizar o convívio familiar, incentivo na educação de igualdades via relações socias trabalhando a identidade, autonomia e senso crítico. Desenvolver o esquema corporal, o equilíbrio, a organização espacial. Ler e escrever textos do contexto da criança como rimas, parlendas, músicas, etc, sempre fazendo a correspondência do oral para a escrita.
DESENVOLVIMENTO: Rodas de conversas informais, atividades com materiais recicláveis, dobraduras, músicas, montagem de histórias, textos informativos, produções textuais, teatrinhos, visita a bibliotecas, museus, etc.

IMPORTANTE: Estimule os alunos via leitura de mundo, pois esta é importante passagem da oralidade para a escrita.
LEITURA E ESCRITA: Na aprendizagem da leitura e da escrita é importante que, desde cedo, a criança seja exposta as diversas formas de linguagens e observe como os adultos as utilizam. Essas habilidades permitem à criança dominar bem a oralidade, isto é, conseguir se comunicar, articular suas idéias, expressar seu pensamento e ampliar suas capacidades comunicativas. Uma criança aprende por meio das relações que estabelece com seu ambiente

“Nas sociedades letradas, as crianças, desde os primeiros meses, estão em permanente contato com a linguagem escrita. É por meio desse contato diversificado em seu ambiente social que as crianças descobrem o aspecto funcional da comunicação escrita, desenvolvendo interesse e curiosidade pela linguagem. Diante do ambiente de letramento em que vivem as crianças podem fazer, a partir de dois ou três anos de idade, uma série de perguntas como “o que está escrito aqui?” “o que isto quer dizer?”indicando sua reflexão sobre a função e o significado da escrita ao perceberem que ele representa algo”
A higiene bucal que funciona
Faixa etária
0 a 3 anos
Conteúdo
Identidade e autonomia
Objetivo
Ensinar hábitos de higiene bucal para crianças.
Anos
Creche.

Material necessário
Espelhinhos de mão, escovas de dente, pastas sem flúor, porta-escovas e copos descartáveis.

Tempo estimado
O ano todo.
Conteúdo relacionado
Reportagem
• Os sete erros da escovação
Em sala de aula
• Atividade permanente: Zum, plim, pá: sem som não dá pra brincar
• Projeto: Da fralda ao vaso
• Atividade permanente: Eta soninho bom!
Desenvolvimento
1ª etapa Inicie o trabalho organizando a palestra de um dentista para os familiares das crianças. Convide o grupo a discutir como cuidamos da boca, que materiais usamos para higienizá-la e quais as principais recomendações nessa tarefa.

2ª etapa Durante o ano letivo, reserve um momento para um encontro entre o dentista e cada turma. Para que eles façam descobertas por conta própria, distribua espelhinhos de mão, possibilitando que explorem gengiva e dentes.

3ª etapa Organize a rotina da atividade levando em conta os horários, o número de turmas e o total de crianças por classe. As instalações são suficientes para todos? É preciso estabelecer rodízio de horários? Combine com cada professor a estratégia mais adequada.

4ª etapa Hora de preparar o material e o ambiente da escovação. No banheiro, o ideal é ter uma pia adequada à altura da criança, com um espelho grande o suficiente para permitir a cerca de quatro ou cinco delas escovar os dentes ao mesmo tempo. As escovas, macias e de cabeças pequenas, devem ser trocadas a cada três meses para evitar que as cerdas tortas prejudiquem a escovação. Prefira pastas sem flúor – crianças pequenas são mais suscetíveis à fluorose, intoxicação por excesso de flúor que causa manchas brancas nos dentes e o enfraquecimento deles. Por fim, providencie porta- escovas individuais e devidamente identificados, que mantenham as escovas secas e arejadas.

5ª etapa Durante a rotina da escovação, forme grupos de no máximo cinco integrantes para dedicar atenção individual e garantir que todos escovem de verdade. Quando um deles trocar a escova com um colega, não desinfete nem use produtos para limpar. O correto é jogar fora por causa do risco de transmissão de doenças. O enxágue também não deve ser coletivo: a bactéria que causa a cárie pode ser transmitida por objetos que entram em contato com a boca. Por isso, utilize copos descartáveis.

Avaliação
Verifique o quanto as crianças estão mais independentes e conscientes da importância da escovação. Elabore um diário com fotos dos momentos vivenciados, possibilitando que cada uma sugira registros sobre as novas experiências, contando o que aprendeu. Esse diário pode ser complementado pelos pais que participarem do projeto, relatando como é a escovação em casa.

ATIVIDADE DE CORES PARA BEBÊS
Blocos de espuma azuis e vermelhos... Um em cima do outro e, de repente, todos no chão!_ IDADE A partir de 3 meses.
DESENVOLVE: Coordenação motora e a visão, que começa a ficar mais nítida a partir do terceiro mês. _ BRINQUEDO Blocos coloridos de espuma. _ COMO BRINCAR Movimente os blocos, coloque uns sobre os outros. Deixe a criança segurá-los e derrubá-los.

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