quarta-feira, 6 de abril de 2011

DENGUE- UMA AMEAÇA CONSTANTE

O que é Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
A dengue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.
O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Em 1692, a dengue provocou 2 mil mortes em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792.
Em 1846, o mosquito Aedes aegypti tornou-se conhecido quando uma epidemia de dengue atingiu o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre 1851 e 1853 e em 1916, São Paulo foi atingida por epidemias da doença. Em 1923, Niterói, no estado do Rio, lutou contra uma epidemia em sua região oceânica.
Em 1903, Oswaldo Cruz, então Diretor Geral da Saúde Pública, implantou um programa de combate ao mosquito que alcançou seu auge em 1909. Em 1957, anunciou-se que a doença estava erradicada do Brasil, embora os casos continuassem ocorrendo até 1982, quando houve uma epidemia em Roraima.
Em 1986, foram registradas epidemias nos estados do Rio de Janeiro, de Alagoas e do Ceará. Nos anos seguintes, outros estados brasileiros foram afetados.
No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira, em 1986-87, com cerca de 90 mil casos; e a segunda, em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até a primeira semana de março, 6.104.
Em 2006, o número de casos de dengue voltou a crescer no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados 279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal) para cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A região com maior incidência foi a Sudeste.
Já em 2008, a doença volta com força total, principalmente no Rio de Janeiro, onde foram registrados quase 250 mil casos da doença e 174 mortes em todo o Estado (e outras 150 em investigação), sendo 100 mortes e 125 mil casos somente na cidade do Rio de Janeiro. A epidemia de 2008 superou, em número de vítimas fatais, a epidemia de 2002, onde 91 pessoas morreram. Nos últimos anos, outros estados do Brasil também registraram uma epidemia de Dengue .
Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/o-que-e-dengue/#ixzz1INfK2sSr

Tipos da Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4. O vírus tipo 4 não era registrado no País há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima,
A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente – de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

Vírus da Dengue (rcsb.org)
- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/tipos-da-dengue/#ixzz1INftMlEw


Dez municípios do Rio já registram epidemia de dengue
Rio já tem dez municípios com epidemia de dengue, três a mais do que na semana passada. Passaram a integrar a lista de municípios com muitos casos da doença Cabo Frio, Cordeiro e Silva Jardim. Já estavam em situação grave Bom Jesus do Itabapoana, Cantagalo, Santo Antonio de Pádua, Magé, Mangaratiba, Guapimirim e Seropédica. Desde janeiro, já foram notificados 31.412 casos no estado, que registrou no mesmo período do ano passado 4.188 vítimas. A doença transmitida pela mosquito Aedes aegypti já matou 23 pessoas em 2011.

A capital registrou o maior número de mortes — sete. Nova Iguaçu, São João de Meriti e São Gonçalo tiveram três óbitos cada, enquanto Duque de Caxias registrou dois. Uma morte foi notificada em cada um dos seguintes municípios: Magé, Cabo Frio, Maricá, Mesquita e São José do Vale do Rio Preto.
Apesar da atual taxa de letalidade da doença ser de 1,9% — no fim de fevereiro, era de apenas 0,1% —, o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil, Alexandre Chieppe, está otimista. Segundo ele, todos os municípios, com exceção da capital, vêm registrando queda no número de infectados pelo mosquito.
— A tendência agora é de diminuição. O pico da doença foi a primeira quinzena de março. Todas as cidades estão tendo queda no número de casos, com exceção da capital. Estamos acompanhando a situação da Zona Oeste da cidade, onde têm sido registrados mais casos — diz Chieppe.
Na capital, já foram notificados 12.261 casos da doença este ano. Anteontem, eram 817 registros a menos. A Zona Oeste é a região mais preocupante: dos 817 novos casos contabilizados em 24 horas, 566 foram registrados lá.


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/dez-municipios-do-rio-ja-registram-epidemia-de-dengue/#ixzz1INgOWuMI
Teste que detecta dengue em minutos tem restrições, diz secretaria do RJ
Com a epidemia de dengue detectada em alguns municípios do Rio, cresce o receio da população e, com isso, a vontade de um diagnóstico rápido, já que o exame padrão demora até cinco dias para ficar pronto. O teste rápido da dengue, que detecta a doença em minutos, é feito com restrições na rede pública e alguns laboratórios particulares.
A Secretaria estadual de Saúde afirma que o motivo da cautela é a possibilidade de o exame, eficaz apenas nos primeiros cinco dias da doença, dar um resultado falso negativo. Já a rede D’or, que começou a oferecer o serviço na semana passada, diz que o problema é o número insuficiente de kits para a população.
Segundo o diretor da rede D’or, Arnaldo Prata, o teste rápido é realizado com restrição para cinco grupos de pacientes: idosos, gestantes, crianças com doenças crônicas, pacientes com deficiências imunológicas (como câncer) e pacientes que chegam ao hospital com quadro clínico grave de dengue.
“Neste momento estamos priorizando esse grupo porque não temos um número de kit suficiente pra fazer em toda a população que nos procura”, disse ele.
Já o superintendente de vigilância ambiental e epidemiológica da secretaria, Alexandre Chieppe, fez um alerta para que o exame só seja feito por gestantes, crianças abaixo de 5 anos, casos graves e pacientes que já tenham o diagnóstico clínico da dengue.
“Não é qualquer pessoa que faz o teste rápido. O diagnóstico continua sendo o clínico. Esse resultado pode dar falso negativo. É importante dizer que não pode ser feito aleatoriamente. Se ele for usado de forma irrestrita, ele vai atrapalhar mais do que ajudar”, explicou o superintendente.
A secretaria informou que foram comprados 20,5 mil kits para o teste, ao custo de R$ 41 cada unidade. Desse total, 13,7 mil já foram distribuídos aos municípios. De acordo com Chieppe, a secretaria deverá solicitar mais kits.
Laboratório não restringe teste
Um dos laboratórios particulares que fazem o teste rápido na capital do Rio é o Richet, que cobra R$ 116 pelo serviço e solicita um exame médico para que o exame seja feito.
“Já fizemos 500 testes desde o começo do ano, sendo a maioria deles o exame combinado, que junta o teste de antígeno (NS1, indicado para os primeiros dias da doença) com o de anticorpo (que acusa a dengue em pacientes com pelo menos 5 dias da doença). O número aumentou muito em fevereiro e, principalmente, em março”, disse o diretor do laboratório, Hélio Magarinos.
Fiocruz estuda produzir kit no Rio
A Bio-Manguinhos, órgão da Fiocruz, estuda a possibilidade de produzir o kit no Rio de Janeiro, com base em pesquisa realizada na Coreia do Sul.
A instituição informou, entretanto, que o contrato de transferência de tecnologia para produzir o teste para dengue é sigiloso e depende do aval do Ministério da Saúde. Em nota, a assessoria de comunicação da Bio-Manguinhos disse que ainda não está realizando testes.
10 municípios têm epidemia
Dez municípios do Rio de Janeiros estão com epidemia de dengue. A informação foi confirmada pela Secretaria estadual de Saúde. Na quarta-feira (30), o órgão anunciou que já foram registradas 23 mortes no estado.
Ainda segundo o estado, os municípios com as maiores taxas de incidência da doença são: Bom Jesus de Itabapoana (3.343,3 casos/ 100 mil habitantes), Santo Antonio de Pádua (1.422,3 casos/100 mil habitantes), Cantagalo (1.351,8 casos/100 mil habitantes), Mangaratiba (740,8 casos/100 mil habitantes), Cordeiro (686,2 casos/100 mil habitantes), Guapimirim (670,1 casos/100 mil habitantes), Seropédica (666,4 casos/100 mil habitantes), Magé (615,8 casos/100 mil habitantes), Silva Jardim (603,9) e Cabo Frio (602,5 casos/100 mil habitantes).
23 mortes
As mortes pela doença no estado aconteceram nas seguintes cidades: Nova Iguaçu (3), Duque de Caxias (2), Magé (1), Cabo Frio (1), São Gonçalo (3), Maricá (1), Mesquita (1), Rio de Janeiro (7), São João do Meriti (3) e São José do Vale do Rio Preto (1). De 2 de janeiro a 26 de março foram notificados 31.412 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro.
Na capital, nos três primeiros meses do ano, o número de casos já é maior do que o total dos anos de 2010 e 2009 somados. A prefeitura afirmou, através de nota, que há tendência de redução de notificações da doença e que, por isso, “não está mais configurada nenhuma região com característica de alertas para surto da doença”.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/teste-que-detecta-dengue-em-minutos-tem-restricoes-diz-secretaria-do-rj/#ixzz1INgZvY8q
Rio tem 23 mortes por dengue e mais de 30 mil suspeitas no ano
Vinte e três pessoas morreram em consequência da dengue no Estado do Rio de Janeiro neste ano. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o órgão, foram notificadas três mortes em Nova Iguaçu, duas em Duque de Caxias, uma em Magé, uma em Cabo Frio, três em São Gonçalo, uma em Maricá, uma em Mesquita, sete na capital, três em São João de Meriti e uma São José do Vale do Rio Preto.
De acordo com a secretaria, do dia 2 de janeiro a 26 de março foram constatados 31.412 casos suspeitos de dengue em todo o Estado. Ainda segundo o comunicado, os municípios com as maiores taxas de incidência de casos de dengue são: Bom Jesus de Itabapoana (com 3.343,3 casos para cada 100 mil habitantes), Santo Antonio de Pádua (1.422,3 casos para cada 100 mil habitantes), Cantagalo (1.351,8 casos para cada 100 mil habitantes), Mangaratiba (740,8 casos para cada 100 mil habitantes), Cordeiro (686,2 casos para cada 100 mil habitantes), Guapimirim (670,1 casos para cada 100 mil habitantes), Seropédica (666,4 casos para cada 100 mil habitantes), Magé (615,8 casos para cada 100 mil habitantes), Silva Jardim (603,9 casos para cada 100 mil habitantes) e Cabo Frio (602,5 casos para cada 100 mil habitantes).
A cidade do Rio de Janeiro apresentou, nos primeiros três meses deste ano, mais casos suspeitos de dengue do que os anos de 2009 e 2010 somados.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/rio-tem-23-mortes-por-dengue-e-mais-de-30-mil-suspeitas-no-ano/#ixzz1INgj9fT7
Exame que identifica dengue no primeiro dia começa a ser usado no Rio
Quando a dor de cabeça fica insuportável e a dor no corpo impede qualquer movimento, a dúvida começa: doentes e médicos ficam sem saber se o caso é um exemplo da temida dengue ou apenas uma virose sem gravidade. Normalmente, é preciso esperar até o quinto dia dos sintomas para que um teste detecte se o paciente foi infectado pelo Aedes aegypti. A demora no diagnóstico preciso, porém, pode estar com os dias contados. A Fiocruz está tentando importar tecnologia da Coreia do Sul para passar a fabricar no Rio os kits do “duo teste”, capaz de identificar a dengue nas primeiras horas e, ao mesmo tempo, determinar se o paciente já teve a doença anteriormente.
O assunto do teste é tratado com sigilo na instituição. Mas um dos seus funcionários confirmou que os testes feitos com o kit foram bem-sucedidos e que é preciso apenas o aval do Ministério da Saúde, para que ocorra a negociação para a transferência de tecnologia e a posterior produção. Pelos cálculos da Fiocruz, cada exame, que precisa apenas de umas gotas de sangue e alguns minutos para ficar pronto, custaria cerca de US$ 6 (R$ 9,9). Pesquisadores foram à Coreia do Sul no ano passado para conhecer o método e voltaram encantados. Enquanto isso, o Estado do Rio já tem dez municípios com epidemia de dengue, três a mais do que na semana passada – entraram na lista de cidades com muitos casos da doença Cabo Frio, Silva Jardim e Cordeiro .
- O teste tem uma boa eficácia, faria toda a diferença. É para uso ambulatorial, indiscriminado – diz um dos funcionários da Fiocruz.
Oficialmente, a BioManguinhos, o órgão da Fiocruz que produz kits, confirma que houve a viagem e há interesse na produção do teste. No entanto, diz que toda a negociação fica a cargo do Ministério da Saúde, que, por sua vez, informou apenas que o órgão tem interesse em que sejam ofertados pelo mercado produtos de qualidade e com baixo custo. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, caso o processo de fabricação pela Fiocruz atenda a esses atributos, obviamente passa a ser interessante.
Enquanto a produção nacional não decola, um exame semelhante, capaz de detectar o antígeno NS1, que identifica a dengue, tem sido usado com parcimônia no Rio, tanto na rede estadual quanto na particular. O estado, por exemplo, comprou 20.500 unidades e pagou, no pregão eletrônico, R$ 41 cada uma. Segundo Alexandre Chieppe, mais da metade dos kits, distribuídos aos municípios, já foi usada.
- Eles são recomendados em casos graves, de grande dúvida diagnóstica. Se forem usados de forma indiscriminada, podem dar um falso-negativo. E aí como se faz? Não se trata o paciente como se ele tivesse dengue porque o teste deu negativo? Qualquer paciente com dor no corpo e febre tem que ser tratado como se estivesse com essa doença – diz Chieppe. – Se o médico não suspeitar de dengue, será que vai aplicar o teste?
Na rede particular, o laboratório Richet foi um dos primeiros a importar os kits. O exame que detecta a dengue nas primeiras horas após a picada do mosquito custa cerca de cem reais.
- Já realizamos cerca de 500 exames este ano. Ele é muito útil, particularmente em crianças que não sabem relatar o que sentem – diz Hélio Magarinos, diretor do laboratório.
Na rede D’Or, o exame está disponível desde a semana passada, mas há critérios para a utilização: ele é usado em gestantes e idosos, pacientes com sintomas de agravamento da doença, crianças com alguma doença crônica (como asma) e doentes imunodeprimidos (com Aids e câncer, entre outras enfermidades).
Cidades inovam com moto-fumacê
Angra dos Reis, Campos, Maricá, Três Rios e Itaboraí resolveram inovar e, em vez do carro-fumacê, adotaram a moto-fumacê. Batizado de motofog, o equipamento é capaz de dosar a quantidade de inseticida de acordo com a área. E tem acesso mais fácil a becos e vielas, o que torna melhor seu uso em comunidades pobres.
- A moto tem um painel no guidão que permite controlar quanto inseticida vai ser aplicado, dependendo da região. Ela tem autonomia de duas horas – diz o inventor do equipamento, Marcius Vitório da Costa.
No Nordeste do país, mais um estado registrou a circulação do vírus tipo 4 da dengue. Depois da Bahia e do Piauí, Pernambuco confirmou na quarta-feira dois casos causados por esse vírus. Os pacientes são um homem de 27 anos, morador do município de Serra Talhada, e uma mulher de 59, que vive em Serrita. Segundo a Secretaria estadual de Saúde de Pernambuco, os dois estão curados e já retomaram suas atividades normais.
As vigilâncias epidemiológicas do estado e dos municípios estão investigando os casos, para saber se os pacientes viajaram ou tiveram contato com pessoas de outras regiões.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/exame-que-identifica-dengue-no-primeiro-dia-comeca-a-ser-usado-no-rio/#ixzz1INgsPlLE
Saúde alerta que dengue tipo 4 não é mais grave que as outras formas da doença
A dengue tipo 4, que voltou a circular no Brasil após 30 anos, não é mais grave que os outros tipos já constados no País. É o que afirmou o Ministério da Saúde, a respeito da informação de que o ressurgimento do vírus representaria um risco maior para a população que as outras três variações mais comuns por aqui. O ministério alerta no entanto que, devido ao longo período em que o vírus da dengue 4 não ocorreu no País, a maior parte dos brasileiros não possui imunidade para este tipo da doença.
Isso porque ter um tipo de dengue não imuniza o paciente contra os outros tipos. “Quem teve dengue tipo 1 nunca mais será infectado pelo vírus Denv-1. Mas poderá contrair os outros três sorotipos”, explicam os técnicos da pasta.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a dengue tipo 4 circula há vários anos em países do Caribe e da América Latina, como a Venezuela, que faz fronteira com o Brasil. Por isso, dizem os técnicos, era esperado que, em algum momento, a doença pudesse reaparecer no território nacional.
Não há registro de epidemia de dengue 4, diz Saúde
“Provavelmente, o vírus tipo 4 será detectado em outros estados onde há transmissão da dengue, pois ele só circulou em um estado da região Norte, há três décadas”, afirma o ministério. Mas esclarece que, até o momento, não há registro de epidemias de dengue, em nenhum estado brasileiro, que esteja relacionada, exclusivamente, ao vírus Denv-4.
“O sorotipo mais prevalente, desde o ano passado, é o Denv-1. É este o principal responsável pelas epidemias registradas até o momento, como no Acre e no Amazonas”.
Essa situação é compatível com o comportamento que o Denv-4 vem apresentando nas últimas décadas, em vários outros países das Américas, pois este sorotipo não tem produzido, isoladamente, epidemias, como os outros três sorotipos que já circulam no País, desde 1986.
Essa detecção não altera em nada as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue, pois a prevenção das epidemias, independentemente do sorotipo viral, é realizada da mesma maneira: por meio das medidas para acabar com os criadouros do mosquito transmissor.
Por isso, o Ministério da Saúde vem alertando, desde julho do ano passado, que os estados e municípios devem reforçar a vigilância epidemiológica, as ações de combate ao vetor e a assistência adequada aos pacientes, para evitar casos graves e mortes.
Casos suspeitos e confirmados
Segundo o Ministério da Saúde, desde agosto do ano passado até o dia 26 de fevereiro, teriam sido confirmados 11 casos de pessoas infectadas pelo vírus nos estados do Amazonas; 3 no Pará; e 4 em Roraima.
Depois de 26 de fevereiro, o sorotipo 4 foi identificado no Piauí (1 caso), na Bahia (2) e, nesta quarta-feira 23 de março, no Rio de Janeiro (2). Essas são informações das secretarias estaduais de Saúde dos estados.
O Ministério da Saúde ainda considera esses casos suspeitos, pois, conforme a praxe, aguarda exames confirmatórios, que estão sendo realizados pelo laboratório nacional de referência para dengue, como o Instituto Evandro Chagas (Belém-PA)”, afirmam os técnicos.
Precauções
É importante destacar que os sintomas de uma pessoa infectada por qualquer sorotipo da dengue são absolutamente os mesmos. Acontece que sucessivas infecções por qualquer um dos sorotipos aumentam a chance de a pessoa ter a forma grave da doença e, consequentemente, morrer.
Qualquer pessoa que tenha suspeita de dengue deve tomar bastante água e evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a Aspirina, o Bufferin ou Somalgin.
Os sintomas da doença podem variar, mas geralmente incluem dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e no fundo dos olhos, além de febre. O paciente deve dirigir-se imediatamente a um hospital ou posto de saúde.
Os mosquitos transmissores da dengue são chamados Aedes aegypti (aēdēs é uma palavra grega que significa “odioso” e ægypti vem do latim e quer dizer “do Egito”). Ao contrário de outros mosquitos, são ativos e picam durante o dia, principalmente na região dos tornozelos.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/saude-alerta-que-dengue-tipo-4-nao-e-mais-grave-que-as-outras-formas-da-doenca/#ixzz1INhIVtF9
Fonte: Ministério da Saúde
Mosquito da Dengue
A dengue é transmitida para o homem através da picada do mosquito Aedes aegypti (aēdēs do grego “odioso” e ægypti do latim “do Egipto”). Mais conhecido como mosquito da dengue, ele pertence a uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África e que já pode ser encontrado por quase todo o mundo, com mais ocorrências nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.
O mosquito da dengue (Aedes aegypti) é o vector de doenças graves, como o dengue e a febre amarela, e por isso o controle de sua reprodução é considerado assunto de saúde pública.
O Aedes aegypti é um mosquito que se encontra ativo e pica durante o dia, ao contrário do Anopheles, vector da malária, que tem atividade crepuscular (durante o amanhecer ou anoitecer) tendo como vítima preferencial o homem.

O mosquito da dengue tem cerca de 0,5 cm de comprimento, é preto com pequenos riscos brancos no dorso, na cabeça e nas pernas e suas asas são translúcidas. (Imagem: Emílio Goeldi)
De difícil controle, já que seus ovos são muito resistentes e sobrevivem vários meses até que a chegada de água propicia a incubação, o mosquito da dengue deposita seus ovos em diversos locais e rapidamente se transformam em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. Assim como na maioria dos demais mosquitos, somente as fêmeas se alimentam de sangue para a maturação de seus ovos; os machos se alimentam apenas substâncias vegetais e açucaradas.
Os ovos dos mosquitos são depositados normalmente em áreas urbanas, em locais com pequenas quantidades de água limpa, sem a presença de matéria orgânica em decomposição e sais. Em função disso, a água é ácida. Normalmente, eles escolhem locais que estejam sombreados e em zonas residenciais. Por isso, é importante não deixar objetos com água parada dentro de casa ou no quintal. Sem este ambiente favorável, o aedes aegypti não consegue se reproduzir. Ver formas de prevenção da dengue.

Ciclo Mosquito da Dengue (Aedes Aegypti)
O mosquito da dengue pode ser encontrado nas regiões tropicais de África e da América do Sul, chegando à Ilha da Madeira, em Portugal e ao estado da Flórida nos Estados Unidos da América. Nesta área, a presença do mosquito está diminuindo em virtude da competição com outra espécie do mesmo gênero, o Aedes albopictus. Porém o A. albopictus também é um vetor da dengue, bem como de vários tipos de encefalite equina. A competição entre as duas espécies ocorre devido ao fato de a fêmea do A. aegypti se acasalar tanto com o macho de sua espécie quanto com o macho do A. albopictus que é mais agressivo e, sendo de outra espécie, gera ovos inférteis, reduzindo assim a população de A. aegypti. No Brasil, o único mosquito que transmite a dengue é o A.aegypti.
O mosquito da dengue (Aedes aegypti) é sensível a repelentes baseados no composto N,N-dietilmetatoluamida.
A dengue é transmitida pela fêmea do Aedes Aegypti. Seu ciclo de reprodução do ovo-ovo é de 10 dias. Quando o mosquito nasce, ela passa por quatro estágios de crescimento, que podem durar oito dias no total. Depois ela se transforma em pupa, estágio que dura, aproximadamente, dois dias. Depois de sair da pupa, o mosquito adulto já pode se reproduzir e botar ovos, quando o ciclo se reinicia.
Classificação
• Ramo: Arthropoda (pés articulados);
• Classe: Hexapoda (três pares de patas);
• Ordem: Diptera (um par de asas anterior funcional e um par posterior transformado em halteres);
• Família: Culicidae;
• Gênero: Aedes.
O mosquito da dengue (Aedes Aegypti) é menor que os mosquitos comuns, tem, em média, 0,5 cm de comprimento. Ele é preto com pequenos riscos brancos no dorso, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.
O macho alimenta-se de frutas ou outros vegetais adocicados. Já as fêmeas se alimentam de sangue animal, principalmente humano. É no momento que está retirando o sangue que a fêmea contaminada transmite o vírus da dengue para o ser humano. Na picada, ela aplica uma substância anestésica, fazendo com que não haja dor na picada.
As fêmeas costumam picar o ser humano no começo da manhã ou no final da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isto ocorre, pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/mosquito-da-dengue/#ixzz1INi5ULpV
Sintomas da Dengue
O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.
Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.
Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue.
Dengue Clássica
Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
Dengue Hemorrágica

A febre alta é um dos primeiros sintomas da dengue. (Foto: Lukasz Tyrała)
Inicialmente os sintomas da dengue hemorrágica se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
Síndrome de Choque da Dengue
A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.
SINAIS DE ALERTA – DENGUE HEMORRÁGICA
1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);
2. Agitação ou letargia;
3. Vômitos persistentes;
4. Pulso rápido e fraco;
5. Hepatomegalia dolorosa;
6. Extremidades frias;
7. Derrames cavitários;
8. Cianose;
9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;
10. Lipotimia;
11. Hipotensão arterial;
12. Sudorese profusa;
13. Hipotensão postural;
14. Aumento repentino do hematócrito;
15. Diminuição da diurese;
16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;
17. Taquicardia.
Fonte: Dengue – Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde)

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/sintomas-e-diagnostico/#ixzz1INiEvcrw
Prevenção da Dengue
A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Ciclo de Transmissão da Dengue (Imagem: MDS)
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.
Ações simples para combater a proliferação do mosquito da dengue

Confira uma relação de ações para prevenção da dengue na sua região.
Como eliminar as larvas e os mosquitos da dengue
Pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto (SP) descobriram que a cafeína é fatal para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. No estudo, elas verificaram que quanto maior a concentração de cafeína na água parada contida em vasos, ralos e plantas, menor o tempo de vida das larvas. De acordo com as cientistas, foi registrada uma taxa de mortalidade de 100%. Nenhuma das larvas conseguiu chegar ao último estágio de desenvolvimento.
Resultados semelhantes foram obtidos com a borra de café. Em laboratório, quatro colheres de sopa de borra de café bloquearam o desenvolvimento de larvas mergulhadas no equivalente a um copo de água.
Em situações de epidemia de dengue, o método de combate mais usado contra a reprodução do mosquito é a aplicação de inseticidas, mas a maioria desses produtos é tóxica. Além disso, com o tempo, os mosquitos podem adquirir resistência a essas substâncias. A borra de café funciona como um inseticida natural e não faz mal para seres humanos, animais e plantas.
Outros produtos, como o sal de cozinha e a água sanitária, têm sido recomendados contra o Aedes egypti. Mas há limitações: eles não podem ser aplicados em plantas, por exemplo. A borra é um resíduo produzido diariamente na maioria das residências. Ela pode ser jogada sobre o solo dos jardins e hortas, na terra dos vasos ou dentro das bromélias. Não se deve diluí-la em água antes de aplicar.
A larva se intoxica ao ingerir extratos de borra do café. A quantidade de borra a ser utilizada depende da quantidade de água acumulada. Se o local contém o equivalente a meio copo de água de chuva ou de rega, por exemplo, duas colheres de sopa de borra bastam. A mesma quantidade de borra nova deve ser colocada a cada sete dias.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/prevencao-da-dengue/#ixzz1INiNb5zG
Modo de transmissão
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus (ambos da família dos pernilongos) infectados com o vírus transmissor da doença.
A transmissão nos mosquitos ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o vírus da dengue. Após um período de incubação, que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença.
Nos seres humanos, o vírus permanece em incubação durante um período que pode durar de 3 a 15 dias. Só após esta etapa, é que os sintomas da dengue podem ser percebidos.
É importante destacar que não há transmissão através do contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia. O vírus também não é transmitido através da água ou alimento.
Lembrete: Quem estiver com dengue deve se prevenir de picadas do mosquito Aedes aegypti para evitar a transmissão da doença para o mosquito. Assim, é possível cortar mais uma cadeia de transmissão do vírus. Portanto, quem estiver com dengue deve usar repelentes, mosquiteiros e/ou outras formas de evitar a picada do mosquito da dengue (veja: prevenção da dengue).

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/modo-de-transmissao/#ixzz1INiWlIGO

Tratamento da Dengue
O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.
É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.
O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas da dengue, que podem permanecer por 10 dias.

É preciso hidratar o paciente com sintomas da dengue. (Foto: Davide Guglielmo)
É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.
Em caso de suspeita de dengue, procure a ajuda de médico. Este profissional irá orientá-lo a tomar as providências necessárias do seu caso.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/tratamento/#ixzz1INieTFnY

Diagnóstico da Dengue
O diagnóstico da dengue é realizado com base na história clínica do doente, exames de sangue, que indicam a gravidade da doença, e exames específicos para isolamento do vírus em culturas ou anticorpos específicos.
Para comprovar a infecção com o vírus da dengue, é necessário fazer a sorologia, que é um exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue. A doença é detectada a partir do quarto dia de infecção.
Inicialmente, é feito um o diagnóstico clínico para descartar outras doenças. Após esta etapa, são realizados alguns exames, como hematócrito e contagem de plaquetas. Estes testes não comprovam o diagnóstico da dengue, já que ambos podem ser alterados por causa de outras infecções.
Dengue Hemorrágica
Há três exames que podem ser utilizados identificar a dengue hemorrágica: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
Lembrete: A dengue hemorrágica deve ser diagnóstica rapidamente, pois se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/diagnostico/#ixzz1INio3eM8
Ações que você pode realizar para combater à Dengue
Segue abaixo uma lista de locais e ações que você pode realizar para combater o mosquito da dengue. Se você achar que é muita coisa, comece a realizar essas ações gradativamente e, ao poucos, essas atividades serão ainda mais simples. Tire um dia na semana, junte sua família, vizinhos e amigos. Faça sua parte!
Eliminar Locais de Reprodução
Local: Pratinhos de vasos com plantas
Ação: Elimine os pratinhos de vasos em áreas externas
Local: Plantas em água para enraizar
Ação: Manter a boca do recipiente protegida por algodão, papel alumínio, tecido, etc.
Local: Plantas em água (jibóia, pau d´água)
Ação: Encher com areia, ou lavar bem e trocar a água 2 vezes por semana.
Local: Bromélias ou plantas que acumulam água
Ação: Lavar com mangueira 2 vezes por semana
Local: Ocos das árvores, bambus
Ação: Preencher com serragem ou areia.
Local: Espelhos d´água, cascatas, lagos
Ação: Tratar com cloro/manter as bordas escovadas
Local: Piscina
Ação: Se tratada adequadamente, com cloro, não causam problemas; as lonas de proteção podem facilitar o acumulo de água. Colocar uma bóia sob a lona para facilitar o escoamento da chuva.
Local: Muros com cacos de vidro
Ação: Preencher com massa ou areia.
Local: Vasos vazios, baldes, regadores, etc.
Ação: Mantê-los com as bocas para baixo.
Local: Áreas externas próximas
Ação: Percorrer áreas próximas de sua casa,seu jardim, áreas não ajardinadas, praças, parques, super-quadra, etc. Recolher objetos que possam transformar em depósitos de água.
Local: Em áreas de obras
Ação: Vedar totalmente caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar semanalmente tambores e de-pósitos de água, recolher baldes e latas, verificar depósitos ou empoçamentos e encher com areia.
Local: Lajes
Ação: Mantê-las limpas, com ralos desentupidos e verifique seu nivelamento para evitar depósitos.
Local: Calhas, coletores de águas pluviais, caixas de inspeção, drenos, etc
Ação: Fechar com tela, se possível preencher com areia ou brita até o limite para evitar empoçamentos, adicionar água sanitária, conferir o escoamento das águas.
Local: Ar-condicionado
Ação: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de coleta.
Local: Barcos e canoas
Ação: Manter viradas ou cobertas com lonas
Depósitos e lixeiras
Local: Lixeiras externas
Ação: Fazer furos na parte inferior.
Local: Lixo doméstico
Ação: Manter o lixo ensacado e o recipiente tampado.
Local: Pneus usados
Ação: Furar e encaminhar para a reciclagem sempre que possível; se utilizados como brinquedos infantis faça um furo na parte inferior; se ainda utilizáveis guardá-los secos e cobertos.
Local: Vasilhame a ser descartado (casca de coco, latas de refrigerantes, copo plástico), garrafas, embalagens, etc.
Ação: Furar, amassar, cortar, picar, etc. de maneira que não se transformem em recipientes nos locais finais de depósito.
Depósitos de água
Local: Caixas d’água, tonéis, depósitos em geral
Ação: Manter sempre tampados e lavar regularmente esfregando bordas e paredes.
Local: Cacimbas e poços
Ação: Manter sempre bem fechados.
Dentro de Casa
Local: Vasos com flores cortada
Ação: Trocar a água e lavar o recipiente 2 vezes por semana.
Local: Pratinhos em vasos de plantas
Ação: Mantê-los secos ou preencher com areia.
Local: Latas, garrafas, frascos em geral, vidros
Ação: Guardar somente o que for realmente necessário e sempre virados para baixo.
Animais Domésticos
Local: Aquários para peixes
Ação: Mantê-los limpos e telados e, se possível, criar uma espécie larvófoga.
Local: Cães, gatos, passarinhos
Ação: Diminuir o número de bebedouros, escová-los quando trocar a água.
Na Cozinha
Local: Ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los isolados com um filme plástico, jogar água sanitária 2 vezes por semana.
Local: Filtros e recipientes para água
Ação: Lavar com bucha regularmente e mantê-los tampados.
Local: Bandeja de coleta de água da geladeira
Ação: Manter seca e lavar regularmente.
Local: Água mineral retornável
Ação: Lavar sempre que trocar o garrafão.
Local: Objetos que possam acumular água
Ação: Mantê-los tampados ou emborcados.
No Banheiro
Local: Caixas de descarga, vasos sanitários e ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los sempre bem limpos e jogar água com água sanitária duas vezes por semana.
Fonte: www2.camara.gov.br/eve/realizados/dengue

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/checklist-combate-a-dengue/#ixzz1INkDyJnK

Nenhum comentário:

Postar um comentário