segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Módulo 3- Programa 1 e 2- Blocos 1,2,3

Módulo 3- Programa 1

Tema: “ Situações de conflito no campo e a busca de soluções.”
Bloco 1,2,3- “ Campo de Batalha”
Questionário- Resumo
...“ O Ezequiel andou se metendo com os Sem Terra, o pessoal do MST, e o pior é que eles estão acampados justo na fazenda do Ataulfo...”
1)      O que significa “ Sem Terra”  ou melhor MST?
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira.
2)      O que significa “ Reforma agrária”?
Processo realizado pelo Estado, que compra ou desapropria terras de grandes latifundiários e distribui lotes de terras para famílias  camponesas.

3)      O que são Capitanias Hereditárias?
Tudo começou pouco após a chegada dos portugueses ao Brasil, quando o rei de Portugal dividiu o Brasil em vários pedaços e deu cada pedaço de terra a um nobre rico. Esse sistema recebeu o nome de Capitanias Hereditárias.
Mostrar aos alunos o mapa das Capitanias Hereditárias.
4)      Por que o sistema de divisão do território brasileiro recebeu esse nome?
Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).
5)      Por que o rei de Portugal dividiu o Brasil em vários pedaços de terra?
Logo após o descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.
Por isso esse sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras.
6)      Para quem foram dadas essas terras?
Essas terras foram entregues a nobres ricos e pessoas de confiança do rei, chamados de donatários.
7)      Quais eram as obrigações dos donatários com as terras recebidas?
 Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.
8)      Esse sistema das Capitanias Hereditárias deu certo?
Não. O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.
Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais”.
9)      O que é latifúndio?
Vasta propriedade territorial pouco explorada, cultivada por trabalhadores agrícolas por conta de um proprietário não residente.

10)   O que significa latifundiários?
Proprietários de grandes extensões de terras, cuja a maior parte aproveitável não é utilizada.
11)   O que são Seismarias?
Grandes propriedades apoiadas no trabalho escravo que foram devolvidas ou abandonadas por causa das batalhas internas e da peste negra.
12)   O que foi a peste negra?
A Peste Negra, conhecida também como Peste Bubônica, foi o nome dado a uma doença originária do Oriente, que se alastrou na Europa entre os anos de 1347 a 1350.
 Essa doença que era provocada por pulgas de ratos, chegou a Europa Medieval através de navios que vinham com muitos ratos no meio das mercadorias. 

Os ratos encontraram o local ideal para se proliferar, pois os europeus não tinham noções de higiene, o que facilitava o contágio. O doente morria geralmente em três dias com o corpo coberto de manchas azuis ou negras. 
13)   O que são bóias-frias?
“...essa história de bóia-fria mexe comigo...”
As pessoas que recebem esse nome vivem ou já viveram no campo, quase sempre tiveram poucos anos de estudo e não possuem qualificação profissional. Muitas dessas pessoas são analfabetas ou semi-analfabetas que se sujeitam ao trabalho no campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial e sem a obtenção de vínculos empregatícios.
A expressão bóia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o trabalho de madrugada e já levam suas marmitas, como não existem meios para esquentá-las, ingerem a comida fria.
14)   O que são assentamentos?
A expressão "assentamento" é utilizada para identificar não apenas uma área de terra no âmbito dos processos de Reforma Agrária, destinada à produção agropecuária e ou extrativista. É também um espaço heterogêneo de grupos sociais constituídos por famílias camponesas, que ganha vida depois de desapropriado ou adquirido pelos governos federal e ou estadual, com o fim de cumprir as disposições constitucionais e legais relativas à Reforma Agrária.     
Assentar significa se fixar num determinado lugar. 

15)   O que aconteceu em Eldorado de Carajás no Sul do Pará?
O massacre de Eldorado do Carajás entrou para a História como o mais emblemático conflito pela posse de terras no Brasil. O combate que resultou na morte de 19 sem-terra aconteceu no dia 17 de abril de 1996. Dias antes, em 8 de abril, 1.500 sem-terra acampados na Fazenda Macaxeira, em Curionópolis, saíram em passeata em direção a Belém para protestar contra a demora do governo federal em assentar suas famílias. Uma semana depois, resolveram acampar às margens da Rodovia PA-150, na altura de Eldorado do Carajás.
Cansados, bloquearam a estrada, pedindo comida e transporte para concluir a marcha. Em 16 de abril, o governador Almir Gabriel (PSDB) ordenou a desobstrução da estrada. A tropa comandada pelo coronel Mário Pantoja, o major José Maria Oliveira e o capitão Raimundo Almendra chegou no dia seguinte. Recebidos a paus e pedras, os PMs revidaram. O combate deixou 19 sem-terra mortos e mais de 60 feridos.

16)   As ocupações de terras pelo MST é legal?
Não. A ocupação de terra por invasão é considerado ilegal perante a justiça.

17)   O que significa invasão de terra?
Ocupar uma terra que tenha dono e passa a agir como se fosse dono da terra.

18)   O que é o INCRA?
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
 
 Sua missão é implementar a política de reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável.

19)   Como medir terras?
Usamos diferentes padrões com base na área ocupada.

20)   O que significa alqueire?
Medida agrária variável. No Brasil, existe o alqueire mineiro,
o paulista, o fluminense etc.
  As áreas variam de estado para estado. 
21)   Como calcular a área de um terreno?
Multiplica-se as medidas dos lados do terreno. Comprimento x largura. Lado x Lado.
22)   O que significa hectare?
Um hectare (conhecido também como hectômetro quadrado [símbolo: hm²]) é uma unidade de medida de área equivalente a 100 ares (unidade de medida de área) ou a um quadrado cujo lado é igual a cem metros.    

        
.                                   

ATIVIDADES DE CÁLCULOS DE MEDIDAS



1) Português:
 Solicitar que os alunos escrevam uma lista, tudo que imaginarem que possa ser comprado a metro.
Depois, escreverão uma segunda lista de tudo que possa ser medido, é necessário o uso das medidas de comprimento.
Uma terceira lista, os alunos escreverão alguns itens da segunda lista e compararão com figuras geométricas, escrevendo ao lado o nome da figura. Ex: quadro= quadrado, sala=retângulo

2) Artes:
Identificar as principais formas geométricas. Em folhas de jornal, rasgar as formas e criar uma composição em uma folha branca, distribuindo as imagens por todo o espaço.

3) Educação Física:

Realizar algumas atividades no pátio, estimulando a atenção e o auto-controle:
a) Corrida das formas: desenhar diversas formas geométricas no chão, variando tamanho e cor. Solicitar que os alunos corram até elas, obedecendo algumas ordens. Por exemplo: círculo pequeno azul, fora do quadrado grande amarelo, dentro do triângulo pequeno vermelho, etc...

b)
 Quantos passos? As crianças pedem quantos passos podem ir. Andar imitando animais: passos de elefante (grandes), de formiguinha (pequenos), de canguru (saltando), etc...

c)
 Estátua: Correr pelo pátio e ficar imóvel ao som do apito.

d)
 Batatinha frita: De costas, a professora diz "batatinha frita 1, 2, 3". Enquanto fala, os alunos correm em sua direção. Quando se vira de frente, todos viram estátuas. Quem se mexer volta para o início.

4) Matemática:
Recordar o que são centímetros e quanto vale um metro. Fazer algumas ESTIMATIVAS, perguntando o que os alunos acham que tem mais ou menos do que um metro. Registrar individualmente. Por exemplo: classe, cadeira, porta, quadro, janela, armário, caderno de aula, estojo, corredor da escola, etc...

Solicitar aos alunos que meçam o tamanho de espaços físicos como, a sala de aula, o corredor, o pátio, o refeitório...

Em duplas, com o metro de papel, confeccionado na aula anterior, medir todos os objetos selecionados, confirmando ou não suas hipóteses. Fazer a correção dos "palpites" registrados anteriormente, registrando ao lado a medida dos objetos. Por exemplo:
CADERNO = MENOS DE UM METRO = TEM 20 CENTÍMETROS


ATIVIDADES DE CÁLCULOS DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO


1) Português:

Retomar a poesia de Cecília Meireles:
Ou isto ou aquilo

                                                    Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.


Fazer a interpretação oral. Produzir um texto sobre as coisas que mais gostam, confeccionando o livro dos gostos.

2) Artes:

O objetivo desta aula é trabalhar com observação, atenção, associação , ligação entre ouvir, imaginar e desenhar.

Em uma folha branca os alunos devem desenhar tudo o que a professora solicitar, usando sua imaginação. A descrição será feita a partir da obra O Quarto, de Van Gogh.

Após o desenho, comparar os resultados com a obra original.

3) Matemática:

Dando continuidade as atividades com medidas de comprimento, confeccionar o metro de papel. O objetivo desta aula também é verificar o domínio da sequência numérica.

Os alunos devem recortar 10 tiras com 10 cm cada, marcar os centímetros, colorir com cores diferentes e colar. Depois é só completar com a numeração até 100.

Fazer a medição de diversos objetos na escola, conforme interesse dos alunos. Exemplos: classes, quadro, porta, janela, quadra de futebol, etc... Registrar as medidas.

4) Para casa:

Brinque com seu metro, medindo as coisas na sua casa: sua cama, a porta, etc...

ATIVIDADES DE CÁLCULOS DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO


1) Matemática:

Retomar as medidas feitas na sala de aula com o metro:

Objeto
Centímetros
Metros
Classe
60 cm
............... m e ............... cm
Cadeira
40 cm
............... m e ............... cm
Porta
210 cm
............... m e ............... cm
Quadro
316 cm
............... m e ............... cm
Janela
200 cm
............... m e ............... cm
Armário
156 cm
............... m e ............... cm
Caderno
20 cm
............... m e ............... cm
Estojo
22 cm
............... m e ............... cm
Corredor
2900 cm
............... m e ............... cm

Propor algumas situações problema para serem respondidas em duplas:
1)    Qual é o objeto do quadro que tem:

a)    Menos de um metro? ................................................................................................................
b)    Menos de meio metro? .............................................................................................................
c)    Mais de um metro e menos do que dois metros? .....................................................................
........................................................................................................................................................
d)    Mais do que dois metros e menos do que três? ........................................................................
........................................................................................................................................................
e)    Mais do que três metros? ..........................................................................................................
........................................................................................................................................................

2)    Responda a partir do quadro acima:

a) Qual é o menor objeto? Quanto ele mede? ........................................................................................
.................................................................................................................................................................

b) Qual é o maior objeto? Quantos centímetros ele tem? ......................................................................
.................................................................................................................................................................

c) Quem é maior: a classe ou a cadeira? Qual a diferença entre o tamanho deles? Calcular:
    
d) Quem é menor: a porta ou o quadro? Qual a diferença entre o tamanho deles? Calcular:

e) Qual é a diferença entre o tamanho da janela é do armário? Calcular:

f) A nossa turma tem 11 alunos. Cada aluno tem um caderno que mede 20 cm. Se fizermos uma fila de cadernos, quanto ela vai medir?

g) A fila de cadernos tem mais ou menos do que um metro? Explique sua resposta:
    
h) Se um caderno mede 20 cm, quantos cadernos cabem dentro de 1 metro?

i) O corredor tem 2900 centímetros ou 29 metros? Explique sua resposta:

j) Qual é a medida da metade do corredor? Calcular:

l) Quantos metros a gente vai percorrer se for até o final do corredor e voltar? Desenhar e calcular:


Fazer a correção com a participação dos alunos no quadro.

2) Artes:

Integrando o trabalho com formas geométricas e medidas, a proposta de trabalho é fazer uma composição artística com as formas recortadas a partir da medição e uso da régua.

Em papéis coloridos, recortar as formas a partir das medidas solicitadas. Por exemplo: um quadrado de 4 cm, um retângulo de 4 x 6 cm, etc...

Com as formas geométricas recortadas, formar uma imagem, trabalhando com a organização espacial na distribuição das formas sobre o papel.

3) Educação Física:

Cantar e dançar a Música do Quadrado, trabalhando com a coordenação motora, lateralidade, imitação, etc...






E assim nasceu o metro... 

A humanidade inventou várias maneiras de fazer medições, como as citadas neste quadro. Só no século 18 o sistema métrico decimal começou a ser elaborado. Até então se usava na França o pé-de-rei. Com a queda da monarquia naquele país, a Academia de Ciências de Paris sugeriu adotar uma referência invariável: a décima milionésima parte do comprimento de um quarto do meridiano terrestre. Depois de sete anos de estudos para conhecer a distância entre os pólos, o novo padrão recebeu o nome de sistema métrico decimal (do latim metru, medida). Utilizando correspondências físicas com outras grandezas, foram definidos o litro e o quilograma. Os territórios dominados pela Inglaterra, inimiga política da França, continuaram a usar pés, polegadas e libras, sistema baseado em medidas do corpo que não têm equivalência com o métrico decimal.
 

O CORPO COMO MEDIDA


Quando deixou de ser nômade, o homem sentiu necessidade de medir o tamanho de suas terras e construções. As primeiras formas de quantificar as grandezas apareceram no Egito, com base no tamanho de pés, palmos, polegadas e na distância entre a ponta do nariz e a extremidade do dedo médio (o côvado). Elas foram adotadas por gregos e romanos.



PADRÃO SAGRADO


Na Idade Média, as unidades de medida continuavam imprecisas e os instrumentos aferidores, raros. Nessa época, um hábito tornou-se comum na Europa: esculpir na parede externa de igrejas e castelos, em baixo-relevo, a medida de um côvado. O padrão ficava disponível para consulta e era acima de qualquer suspeita, já que assumia um caráter sacrossanto.




VALE QUANTO PESA


As primeiras balanças surgiram no Egito para quantificar o peso de metais preciosos. Nos mais diferentes cantos do mundo, porém, as unidades de medida de massa não foram incorporadas ao cotidiano, pois era mais útil determinar o volume para resolver situações cotidianas: na compra de alimentos ninguém falava em gramas, mas em cuias.



ESPECIALISTA EM PASSOS


No século 4 a.C., o imperador Alexandre Magno criou uma profissão em seus domínios: o bematistai. Esse funcionário público media distâncias em passos. Cada mil deles equivaliam a 1 milha, unidade que se consagrou na medição de comprimentos e até hoje é utilizada nos países que tiveram influência da cultura anglo-saxã.



GRÃO DO SAPATO


Em 1305, o rei Eduardo I, da Inglaterra, determinou que 1 polegada seria igual a três grãos secos de cevada dispostos lado a lado em seu comprimento máximo. A idéia não vingou, mas essa medida foi adotada para determinar a numeração de calçados: um sapato de tamanho 37, originalmente, equivalia a 37 grãos secos alinhados.


                               Reforma Agrária

A reforma agrária tem por objetivo proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar a distribuição da terra para realização de sua função social. Esse processo é realizado pelo Estado, que compra ou desapropria terras de grandes latifundiários (proprietários de grandes extensões de terra, cuja maior parte aproveitável não é utilizada) e distribui lotes de terras para famílias camponesas. Conforme o Estatuto da Terra, criado em 1964, o Estado tem a obrigação de garantir o direito ao acesso à terra para quem nela vive e trabalha. No entanto, esse estatuto não é posto em prática, visto que várias famílias camponesas são expulsas do campo, tendo suas propriedades adquiridas por grandes latifundiários. No Brasil, historicamente há uma distribuição desigual de terras, esse problema teve início em 1530, com a criação das capitanias hereditárias e do sistema de sesmarias (distribuição de terra pela Coroa portuguesa a quem tivesse condições de produzir, tendo que pagar para a Coroa um sexto da produção). Essa política de aquisição da terra formou vários latifúndios. Em 1822, com a independência do Brasil, a demarcação de imóveis rurais ocorreu através da lei do mais forte, resultando em grande violência e concentração de terras para poucos proprietários, sendo esse problema prolongado até os dias atuais.
                           Bóia Fria
O termo bóia-fria pode possuir vários significados que variam de acordo com a abordagem. As pessoas que recebem esse nome vivem ou já viveram no campo, quase sempre tiveram poucos anos de estudo e não possuem qualificação profissional. Muitas dessas pessoas são analfabetas ou semi-analfabetas que se sujeitam ao trabalho no campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial. O termo bóia-fria designa um indivíduo que executa um trabalho na zona rural sem a obtenção de vínculos empregatícios. A expressão bóia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o trabalho de madrugada e já levam suas marmitas, como não existem meios para esquentá-las, ingerem a comida fria.
                 Assentamentos
A expressão "assentamento" é utilizada para identificar não apenas uma área de terra no âmbito dos processos de Reforma Agrária, destinada à produção agropecuária e ou extrativista. É também um espaço heterogêneo de grupos sociais constituídos por famílias camponesas, que ganha vida depois de desapropriado ou adquirido pelos governos federal e ou estadual, com o fim de cumprir as disposições constitucionais e legais relativas à Reforma Agrária.                                    
                                             MST
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra. A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação. Os objetivos do MST, para além da reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em relação à qualidade da infraestrutura disponível às famílias já assentadas. Vale ressaltar que em muitos casos a violência e a ação truculenta do Estado ao lidar como uma questão social tão importante como esta também se fazem presentes. Basta lembrarmos o episódio do massacre de Eldorado de Carajás, no Pará, em 1996, quando militantes foram mortos em confronto com a polícia. A data em que ocorreu este fato histórico, 17 de Abril, tornou-se a data do Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Se a polêmica da violência não bastasse, outras vêm à tona, como a da regularização fundiária pelo país, a qual pode atender a interesses de latifundiários e famílias ligadas ao agronegócio. Dessa forma, a despeito das críticas que recebe o MST trata-se de um instrumento importante na transformação de uma realidade rural no país: a concentração fundiária.
                Latifúndio no Brasil
O surgimento do latifúndio no Brasil, uma das bases da estrutura de produção colonial, não está relacionada apenas à exigência de produção em larga escala, geradora dos lucros com a exportação, mas tam­bém a determinados fatores históricos de origem, como as doações de sesmarias - grandes áreas desmembradas de uma capitania -, a necessidade de ocupação efetiva das terras portuguesas e, principalmente, as exigências criadas pela cana-de-açúcar, que, possuindo uma baixa produtivi­dade por unidade territorial de plantio, não daria os lucros esperados; necessariamente, para obtê-los, seu cultivo teve de se dar em larga escala de produção. O latifúndio (grande extensão de terras, utilização de farta mão-de-obra, técnica precária e baixa produtividade) foi a grande propriedade predominante no Brasil. Em algumas regiões, como a Bahia e Pernambuco, o apogeu da economia açucareira, entre os séculos XVI e XVII. Permitiu o aparecimento de grandes propriedades do tipo plantation (menor número de trabalhadores, nível técnico mais elevado e alta produtividade), que não chegaram, contudo, a ter a mesma produtividade das plantations antilhanas ou do sul dos Estados Unidos.
              Capitanias Hereditárias
As Capitanias hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa). Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).  Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios). O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas. O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal. Capitanias Hereditárias criadas no século XVI: Capitania do Maranhão, Capitania do Ceará, Capitania do Rio Grande, Capitania de Itamaracá, Capitania de Pernambuco, Capitania da Baía de Todos os Santos, Capitania de Ilhéus, Capitania de Porto Seguro, Capitania do Espírito Santo, Capitania de São Tomé, Capitania de São Vicente, Capitania de Santo Amaro e Capitania de Santana.
                            Sesmarias
Os donatários, no entanto, não foram isentados de pagar impostos à monarquia. A partir da instituição das capitanias foi inserido o sistema de sesmarias – pedaço de terra devolvido ou abandonado, prática comum durante o Brasil - Colônia. Cabia a estes donatários permitirem que os colonos cultivassem estes nacos de terra e os tornassem novamente produtivos, objetivando o progresso da agricultura. Em 1375 foi estabelecido, em Portugal, a Lei das Sesmarias, seu objetivo era ajudar no avanço da agricultura que se encontrava abandonada em virtude das batalhas internas e da peste negra. Essa lei mais tarde foi adaptada para funcionar no Brasil. Segundo a Lei das Sesmarias, se o proprietário não fertilizasse a terra para a produção e a semeasse, esta seria repassada a outro agricultor que tivesse interesse em cultivá-la. Somente aqueles que tivessem algum laço com a classe dos nobres portugueses em Portugal, os militares ou os que se dedicassem à navegação e tivessem obtido honrarias que lhes garantissem o mérito de ganhar uma sesmaria, tinham o direito de recebê-la Nem tudo era perfeito, havia vários problemas a serem sanados, entre eles pode-se citar a atitude dos sesmeiros diante da obrigatoriedade de se cultivar a terra, isso levou muitos deles a locar suas terras a pequenos lavradores – dando origem aos posseiros. Estes cultivavam as terras, porém não tinham direitos sobre elas, eram “donos” de terra adquirida de forma ilegal, muitas vezes pagando para ficar com elas e cultivá-las, prática ilegal no sistema de doação de sesmarias. Em virtude das inúmeras irregularidades, em 1822 foram suspensas as concessões de sesmarias, só permanecendo aquelas anteriormente reconhecidas. Quem se beneficiou de tal medida foram os posseiros, que ascenderam socialmente e se firmaram como únicos proprietários de terras a partir de então, com escritura de propriedade registrada em cartório. Martim Afonso de Souza, pertencente à nobreza portuguesa, foi um dos principais donatários que o Brasil conheceu e que deixou um grande feito para a história do nosso país.
        Linguagem Verbal e Não Verbal

A linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve. 

A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais. 

Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado,um bilhete? Linguagem verbal! 

Agora:
 o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal! 

A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartuns e anúncios publicitários. 
                        
                      Texto Instrucional
O texto instrucional tem uma estrutura bem simples, o que permite a uma pessoa leiga no assunto em questão aprender a manusear ou a fazer uma coisa a partir de sua leitura. Essa é a intenção: ensinar aqueles que não sabem jogar um jogo, a jogar; ensinar aqueles que não sabem preparar um prato diferente, a preparar; ensinar as pessoas que tomam remédios, a tomá-los adequadamente.
Em alguns casos, os textos instrucionais servem para orientar pessoas em situações de emergência. Em situações como essas, é recomendável que a pessoa tenha acesso a instruções para resolver determinados problemas de forma bastante objetiva e clara. Daí a importância da estrutura dos textos instrucionais, que até na maneira como estão diagramados podem contribuir para facilitar a tomada de decisões.
As instruções configuram-se , habitualmente, com verbos no modo imperativo (misture, adicione, sirva…) ou com verbos no infinitivo (misturar, preparar…) 

           Sinônimos, Antônimos e Homônimos

Sinônimos - são palavras de sentido igual ou aproximado.
Ex: casa – moradia
Ternura – carinho, afeto
Apressou – antecipou
Vastas - amplas, grandes
Roubar – furtar

Antônimos – são palavras que têm significado oposto.
Ex: magro – gordo
Noturno – diurno
Barulho – silêncio
Doméstico – selvagem
Grande – pequeno
Alto – baixo
Bom – mau
Forte – fraco
Alegre – triste

Homônimos – são palavras que têm a mesma pronúncia e às vezes a mesma grafia, mas significado diferente.
Ex: são – sadio
São – verbo ser
São – santo
Brocha – prego
Broxa - pincel

                      Medindo Superfícies
Assim como medimos comprimento, também medimos superfícies planas. Quando falamos em medir uma superfície plana, temos que compará-la com outra tomada como unidade padrão e verificamos quantas vezes essa unidade de medida cabe na superfície que se quer medir.
Unidade de Medida de Superfície
Devemos saber que a unidade fundamental usada para medir superfície é o metro quadrado (m2).

Área do Retângulo:
http://www.mundovestibular.com.br/materias/matematica/medindosuperficies_arquivos/area03.gif

Área do Retângulo = Base x Altura
ou
 A= b X h
Área do Quadrado:
http://www.mundovestibular.com.br/materias/matematica/medindosuperficies_arquivos/area04.gif
Área do Quadrado = Lado x Lado
http://www.mundovestibular.com.br/materias/matematica/medindosuperficies_arquivos/area05.gif
   
km1.000.000m2
hm2 10.000m2
dam100m2
m1
dm0.01m2
cm2 0.0001m2
mm2 0.000001m2
Observe que cada unidade de medida de superfície é cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Medidas de Massa
    Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar da terra ou fora dela.
    Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra. Varia de acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
    A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior na terra do que na lua.
    Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de  massa de um corpo" é um substantivo masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".


Quilograma
    A unidade fundamental de massa chama-se  quilograma.    
O quilograma (kg) é a massa de 1dm3 de água destilada à temperatura de 4ºC.
     Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prática o grama como unidade principal de massa.



         Múltiplos e Submúltiplos do grama
Múltiplos
Unidade principal
Submúltiplos
quilograma
hectograma
decagrama
grama
decigrama
centigrama
miligrama
kg
hg
dag
g
dg
cg
mg
1.000g
100g
10g
1g
0,1g
0,01g
0,001g
  


 Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg









                            CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança. A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi determinada pela ocorrência significativa e crescente de acidentes e doenças típicas do trabalho em todos os países que se industrializaram. 
A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o  dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. 
No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os trabalhadores formalmente ocupam metade de sua composição após eleições diretas e anuais.
OBJETIVOS:
O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores e com a assessoria do SESMT


ELEIÇÕES PARA REPRESENTAÇÃO JUNTO À CIPA - 2011/2012 
A votação para esta eleição já está encerrada desde o dia 30/03/2011 às 23h01min.


A DINÂMICA DA COR:


MATERIAL NECESSÁRIO:
-Um aparelho de som;
-Uma música suave (de sua preferência);
- Giz de cera de tamanhos iguais, pelo menos um para cada participante;
- folhas sulfites branca.
PASSO 1:
Distribua um papel para cada aluno e peça para que cada um escolha apenas uma cor de giz.
Posteriormente, peça para os mesmos desenharem o céu, o mar, a mata, um barquinho e acrescentarem outros itens de sua preferência. Os mesmos devem fazer todo o desenho com apenas uma cor. Peça para a turma falar a respeito dos desenhos e como os mesmos sentiram nessa tarefa.
PASSO 2:
Em seguida peça para os alunos olharem um para o outro. Assim como as cores, cada um é diferente.
Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele...
Pergunte que cor de lápis ou giz é mais parecido com a cor da pele de cada um.
PASSO 3: (Capriche na música)
Agora peça que aos alunos que comparem a sua cor (veja se os mesmos irão olhar para cor da pele ou para a cor do giz). Faça- os observar que todos os gizes são da mesma matéria e do mesmo tamanho. Diga que se cada um tivesse apenas o azul o azul, o seria para complementar a harmonia da natureza. Haverá cores  iguais e diferentes,assim também é o Homem. Uns mais ricos outros menos. Umas estaturas altas e outros baixos. Peça outros exemplos dessa natureza...Haverá muitos.
Finalize solicitando que olhem uns para os outros. Assim como as cores, cada um é diferente. Muitas coisas variam:cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele... Pergunte que cor de lápis ou giz é mais parecido com a cor da pele de cada um. Há cores que nos dão mais alegria, outras tristezas, mas todas são necessárias.
Cada um deve dosar a sua vida em consonância com a sua cor, explique ai que nesse caso, a cor é a cor da espiritualidade, é a cor alegria, do humor é a cor do amor, afinal, não somos um mais importante que o outro, somos todos necessários e importantes uns para os outros.






Nenhum comentário:

Postar um comentário